Coordenação Estadual define 1º de Maio e lança o Movimento Mulheres em Luta na Bahia

02/05/2013

Manifestações independentes de governos e patrões e de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores marcaram as ações do Dia Internacional de Trabalhador, quarta-feira (1º). Fizeram parte das reivindicações a campanha contra o Acordo Coletivo Especial (ACE), a anulação da reforma da Previdência de 2003, o fim do fator previdenciário, a luta pela Reforma Agrária e contra as privatizações programadas pelo governo. Diversas ações organizadas pela CSP Conlutas foram realizadas em todo o país. Na Bahia, houve panfletagem e coleta de assinaturas contra a Reforma da Previdência, na última terça (30). O ato aconteceu na praça da Piedade, em Salvador.

neste sábado (4), às 9h, na Faculdade de Educação da Ufba, acontecerá a plenária de lançamento do Movimento Mulheres em Luta (MML).  O objetivo é discutir as questões referentes à luta das mulheres contra a opressão e exploração. Para a mesa de abertura está previsto o debate sobre Conjuntura na Perspectiva Feminista e luta contra o racismo. Em seguida, grupos de discussão tratam sobre o assunto e encaminham as ações. A cantora Josy Lélis fará o show de encerramento das atividades, a partir das 13h30. A Adufs disponibilizará transporte aos interessados em participar do evento, que devem procurar a secretaria da Associação.

O MML é um movimento classista e feminista que se organiza dentro da CSP Conlutas. O grupo reivindica aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha; ampliação do orçamento para programas de combate à violência; implementação dos Centros de Referência à Mulher; imediata construção de Casas Abrigo; mais delegacias de mulheres; casas de passagem; políticas públicas habitacionais; campanha Trabalho Igual, Salário Igual; prisão e punição para os agressores de mulheres; criminalização da homofobia e legalização do aborto.

MARCHA A BRASÍLIA

No dia 24 de abril, mais de 20 mil pessoas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, participaram da grande Marcha a Brasília. Todas as categorias desejosas por um país justo e uma sociedade igualitária se uniram para denunciar a política do governo Dilma de ataque aos direitos dos trabalhadores brasileiros.  Dentre as atividades, jovens da Assembleia Nacional dos EstudantesLivre (Anel) promoveram um beijaço e casamento homossexual coletivo como forma de protestar contra a presença do deputado federal Marco Feliciano à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.

Além da CSP-Conlutas, a organização da Marcha contou com a participação da CUT Pode Mais, da Confederação Nacional de Trabalhadores da Alimentação (CNTA), Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap), Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais (Condsef), Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN), Centro dos Professores do Estado do Rio Grande Do Sul (Cpers), MST, Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), Associação Democrática dos Aposentados e Pensionistas (Admap), Anel, entidades de movimento populares, entre outras. A Adufs esteve presente com 12 docentes.

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