A ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UEFS (ADUFS)

A Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (ADUFS) foi fundada em 14 de maio de 1981, quando ainda se lutava pela redemocratização do país.  Em meio à pressão do regime militar, o movimento docente combativo e classista sempre procurou articular a realidade social à vida acadêmica. Na prática, a luta dos docentes era concomitante à dos demais trabalhadores que reivindicavam emprego, transporte, moradia, terra e saúde. 

Nesse contexto, o surgimento da ADUFS foi paralelo à transformação da Fundação Universidade de Feira de Santana (FUFS) em Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).  Mesmo comemorando a criação da UEFS, diante das principais dificuldades, os docentes iniciaram diversas lutas em defesa da qualidade, da democracia e da autonomia universitária. 

Em 1989, a ADUFS tornou-se Seção Sindical do ANDES-SN quando ele obteve sua Carta Sindical como um sindicato de base nacional.

Ao longo dos anos, várias conquistas puderam ser comemoradas pela ADUFS, muitas delas em conjunto com as demais associações docentes da Universidade do Estado da Bahia (ADUNEB), da Universidade Estadual de Santa Cruz (ADUSC) e da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (ADUSB).


DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE

Diferente das estruturas sindicais autoritárias que vigoraram no Brasil durante a década de 30, o movimento docente defendido pelo ANDES-SN e suas Seções Sindicais se consolidou a partir da autonomia financeira, política e administrativa. 

Nesse sentido, a ADUFS é uma entidade autônoma em relação a partidos políticos. Também tem se pautado pelo princípio da prática democrática e autônoma em relação às Reitorias e governos. No que diz respeito às decisões da categoria, todas elas são deliberadas pela base, que elege democraticamente as Diretorias e Conselho de Representantes.

A ADUFS é mantida exclusivamente pela contribuição voluntária de seus filiados, sem qualquer taxa compulsória.

 

O QUE DEFENDEMOS

§ Manutenção e ampliação das Universidades públicas e gratuitas.

§ Garantia da indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ Ensino universalizante a partir das necessidades sociais e especificidades locais/regionais.

§ Autonomia e democracia para o funcionamento das Universidades.

§ Recursos públicos orçamentários suficientes para as demandas do Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ Liberdade para a organização sindical em todas as instituições de ensino superior.

 

NOSSOS COMPROMISSOS

§ Lutar pela educação pública de qualidade, pela valorização do trabalho docente e pela autonomia das instituições públicas do ensino superior.

§ Defender a excelência no acesso e na permanência ao ensino superior público e gratuito.

§ Combater todas as formas de mercantilização da educação.

§ Defender a articulação da Universidade junto à sociedade.

§ Defender a unidade da classe trabalhadora, contra toda a criminalização dos movimentos sociais. 

§ Impedir o avanço das reformas neoliberais, especialmente aquelas que afetam a educação.

§ Defender a UEFS enquanto patrimônio do povo baiano, sendo porta-voz dos seus anseios e demandas.

 

NOSSAS REALIZAÇÕES

Em conjunto com as demais associações docentes das Universidades estaduais baianas (ADUSB, ADUNEB e ADUSC), a ADUFS participou da construção do Estatuto do Magistério Superior e de greves que garantiram a ampliação do orçamento das UEBA, contra o sucateamento a que estas instituições estiveram submetidas.

Na defesa e valorização do trabalho docente, foi veementemente contrária ao corte do regime de Dedicação Exclusiva (DE) imposto pelo governo estadual em 1991. Ainda na década de 1990, a principal bandeira de luta da categoria esteve relacionada à denúncia das exorbitantes perdas salariais. Contra o arrocho salarial, a categoria também lutou e luta pela incorporação de todas as gratificações que prejudicam os vencimentos salariais dos docentes.

A ADUFS continuará na defesa da UEFS pública, gratuita, autônoma, democrática e socialmente referenciada: este é o projeto de Universidade que pode atender aos interesses da classe trabalhadora, tanto na formação de profissionais competentes e éticos quanto na produção de conhecimentos científico-tecnológico e artístico-cultural capazes de contribuir para a superação dos graves problemas sociais que vivenciamos.