Continua greve nas universidades da Paraíba, Pará e Piauí

22/04/2013

Professores, estudantes e técnico-administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (Uepb), que estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 26 de fevereiro, denunciam problemas como a precariedade e/ou inexistência de laboratórios; a necessidade de construção e/ou ampliação de salas de aula em diversos cursos; a urgência de ampliação e consolidação da política de assistência estudantil; a situação precária dos professores substitutos, que estão com sobrecarga de trabalho e salários baixos; além do desrespeito à data-base da categoria desde 2010.

Na Universidade Estadual do Piauí (Uespi), os professores terão uma reunião com o governo nesta terça-feira (23). Segundo a Associação dos Docentes local (Adcesp), o momento é de fortalecer a organização e união de toda a categoria docente, em torno das atividades promovidas pelo sindicato em prol da campanha salarial. A categoria docente da universidade, em assembleia, aprovou como reivindicação salarial o piso de R$ 2.633,00 para professor auxiliar 20h, valor atualmente pago na Universidade Estadual de Pernambuco.

Já na UniversidadeFederal do Oeste da Pará (Ufopa) os professores aprovaram o estado de greve e paralisação no dia 17. O sindicato local dos docentes (Sindufopa) afirma que o indicativo foi aprovado em decorrência da atitude arbitrária do reitor pró-tempore José Seixas Lourenço, ao impor a portaria que aumenta a carga horária do trabalho docente, além da ausência de democracia universitária, casos de nepotismo, desrespeito à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a falta de infraestrutura.

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