Secretaria Nacional responde tentativa da CUT de desqualificar Marcha do dia 24

02/04/2013

A Secretaria Executiva Nacional da CSP Conlutas divulgou uma nota pública em resposta à direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que em documento criticou a organização da Marcha a Brasília, dia 24 de abril, atribuindo à mobilização o caráter partidário, em detrimento às demandas do trabalhador, e de ataque aos cutistas.

Em nota, a CSP Conlutas reafirmou que não está envolvida em disputa com a Central, e sim com a união de todos os setores da classe em defesa das reivindicações dos trabalhadores, reforçou a luta contra o anteprojeto de lei que cria o Acordo Coletivo Especial (ACE) e pela anulação da reforma da Previdência de 2003.

Reforçando a posição da CSP Conlutas, a CUT Pode Mais – corrente interna da CUT – divulgou uma nota pública em resposta à direção majoritária da Central sobre a participação da Marcha em Brasília. No documento, a direção lamenta que a corrente majoritária da Central Única dos Trabalhadores não tenha a capacidade de compreender a conjuntura que vive os trabalhadores e reforçou a defesa do Piso Nacional para os Trabalhadores da Educação, a luta contra o ACE, a campanha pela Reforma da Previdência e contra o Fim do Fator Previdenciário.

MARCHA

Em todo país, diversas entidades se preparam para a Marcha a Brasília, no dia 24 de abril. O ato dará a resposta às políticas do governo que atacam os direitos dos trabalhadores. A concentração da atividade será em frente ao Ginásio de Esportes Nilson Nelson.  

Após a marcha, três pautas de reivindicações serão entregues.  Uma para o governo, uma para o Congresso Nacional e uma para o Supremo Tribunal Federal. Os documentos foram redigidos de forma a respeitar a plataforma comum, definida pelas entidades para a marcha. Serão incorporadas, também, as reivindicações apresentadas pelos setores que se somam ao ato.

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