Governo se compromete a negociar pauta de reivindicações 2012

09/08/2012

A primeira reunião entre o governo Wagner e o Fórum das ADs para discutir a pauta de reivindicações 2012 deve acontecer em 15 dias. O prazo foi garantido pelo representante da Coordenação para o Desenvolvimento do Ensino Superior (CODES), Nildon Pitombo, durante reunião no dia 2 de agosto, na Secretaria da Educação da Bahia (SEC).

Nildon Pitombro se comprometeu a agendar um encontro junto à Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb) e Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan).  Na ocasião, o coordenador da CODES ainda sugeriu que a discussão da pauta referente ao reajuste salarial seja feita simultaneamente a da alteração do quadro docente, iniciada pelos reitores das universidades baianas em função do atual quadro, definido pela Lei 11638/10, não atender ao processo de expansão das universidades estaduais da Bahia.

Os representantes das ADs ressaltaram que, embora ambos os temas estejam interligados, haja vista a previsão orçamentária para 2013, o reajuste salarial da categoria deve ser discutido e encaminhado pelo governo de maneira mais ágil, pois a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) está em tramitação até o dia 31 de agosto.

Sobre o projeto de lei que tratará da autonomia das UEBA, o coordenador da CODES se comprometeu a dar ciência ao Movimento Docente (MD) assim que for concluído pelo governo, mas adiantou que isto deverá ocorrer no próximo ano. Mais uma vez, Nildon Pitombo afirmou que a Instrução Normativa que contingência recursos, editada pelo governo, não deve atingir as UEBA e atribuiu às reitorias a responsabilidade pelas negativas pautadas no documento.

Durante a reunião na SEC, o coordenador da Adufs, Jucelho Dantas, disse que ainda que o governo tenha se mostrado disposto a iniciar a negociação, a categoria continua mobilizada e alerta para os prazos acordados. “O salário das UEBA ainda são os piores entre as universidades estaduais do Nordeste. O governo da Bahia precisa sentar com a categoria o mais breve possível e negociar o reajuste salarial”, acrescentou Jucelho Dantas.

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