CSP Conlutas Nacional se reúne e enfrenta saída do MTST da Central
18/07/2012
A Coordenação Nacional da CSP Conlutas reuniu-se nos dias 13, 14 e 15 de julho, no Rio de Janeiro. Além da conjuntura, foram debatidos pontos como a avaliação do 1º Congresso da Central, ocorrido em maio deste ano, a atualização do plano de lutas e a aprovação da prestação de contas. Também foi eleita uma nova Secretaria Executiva e o novo Conselho Fiscal. Foram apresentadas duas chapas. A chapa 1 obteve 89,7% dos votos; a Chapa 2 ficou com 7,5% e 2,8% foram de abstenções.
A chapa 1 terá 23 cargos efetivos e seis suplentes, a chapa 2 terá dois efetivos e um suplente. O Andes-SN tem dois representantes na Executiva e um no Conselho Fiscal.
Na Bahia, a Coordenação Estadual da CSP Conlutas se reunirá neste sábado (21/07), na Aduneb, às 9h, com a seguinte pauta: Informes; Avaliação de Conjuntura; Eleição da SEE e Conselho Fiscal; Organização dos setoriais e O que ocorrer.
MTST
No início da manhã de sábado (14/07), a direção do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) encaminhou uma carta à Coordenação comunicando seu afastamento da Central. Após o debate, foi eleita uma comissão com a tarefa de procurar a direção do MTST para que reveja a decisão.
Estiveram presentes neste encontro os professores Gean Santana e Maslowa Freitas como observadores pelo Andes-SN e pela Adufs, respectivamente. Para Maslowa Freitas, “a Central precisa enfrentar com mais rigor a discussão sobre o hegemonismo buscado pelo grupo majoritário, vinculado ao PSTU, pois este processo tem atropelado a construção da Central na medida em que tenta impor uma condução que sirva primeiramente aos seus interesses”.
Para a diretoria da Adufs, que vem contribuindo efetivamente para o fortalecimento da Central, esta reunião é muito importante, pois tem havido muitas dificuldades para o seu crescimento, não só pelas questões históricas e conjunturais relacionadas ao movimento sindical baiano, mas, também, provocadas pela tentativa de um grupo que se quer maioria, o qual parece querer transformar a Central em um apêndice do PSTU.
Assim, na defesa da independência da Central de governos, patrões e partidos, é fundamental que seja eleita uma Secretaria Executiva capaz de encaminhar de maneira coerente e consistente as decisões das Coordenações Estadual e Nacional, bem como as resoluções congressuais.