Adufs presente na Marcha a Brasília realizada pelos servidores federais em greve

18/07/2012

A greve dos servidores federais e dos docentes das universidades federais, que completou trinta dias e dois meses, respectivamente, foi reforçada com a deflagração da greve estudantil, que reivindica melhores condições de ensino. Buscando unificar a luta, as entidades representativas das diversas categorias dos servidores públicos em greve convocaram uma grande Marcha a Brasília, nesta quarta (18).

A Adufs será representada na Marcha a Brasília pelo professor Otto Agra.  O ato pretende estabelecer uma ampla unidade dos trabalhadores. As atividades começaram na última segunda-feira (16), com um acampamento na Esplanada dos Ministérios

Além do setor Educação (professores, técnico-administrativos e estudantes das Universidades e IFETS), encontram-se paralisados os funcionários do Sistema Eletrobrás em todo o Brasil, das doze Agências Reguladoras, INSS, FUNASA, IBGE, Fiocruz, INCRA, FUNAI, MTE, CNEN, MDA, IBAMA, DNIT, INPI, Agricultura, CEPLAC, Arquivo Nacional, DATASUS, PRF, Rede Ferroviária Federal, Área Ambiental, Museu do Índio, INMETRO, SPU, IPHAN e o Judiciário Federal.  

 A proposta apresentada pelo governo federal na última sexta-feira (13) aos professores em greve sequer recompõe as perdas inflacionárias dos salários de grande parte da categoria. Esta é a análise preliminar do Comando Nacional de Greve do Andes-SN, que foi encaminhada para a base e será analisada durante esta semana nas assembléias locais nas Instituições Federais de Ensino.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), durante o ato público os servidores vão denunciar que o gasto com o pagamento da dívida pública (agiotas e especuladores do mercado financeiro) soma 47% do PIB, enquanto que o reajuste proposto pelos servidores (22,08%) não atinge nem o percentual de 3% do PIB.O que indigna ainda mais os servidores federais é que além de não apresentar nenhuma contraproposta para a categoria, o governo Dilma ainda decretou o corte do ponto dos grevistas.

Leia Também