Atos do 8 de março reforçam a defesa do feminismo classista

11/03/2016

As mulheres deram uma lição de unidade de ação e de enfrentamento nos atos do 8 de março realizados em todo o país. Milhares de trabalhadoras se contrapuseram à tentativa de setores governistas em manobrar a manifestação e transformá-la em palanque para defesa de Dilma e de Lula. O grupo resistiu defendendo que o ato alternativo mantivesse seu caráter classista e histórico das lutas das trabalhadoras no mundo inteiro.

As bandeiras unificadas e acordadas anteriormente foram “Mulheres nas ruas por liberdade, autonomia e democracia pra lutar! Pela legalização do aborto! Contra o ajuste fiscal e a reforma da previdência e pelo fim da violência!”. Entre as pautas levadas às ruas, também estiveram o alerta ao surto da Zika Vírus; a reforma da Previdência do governo Dilma, que aumenta o tempo de trabalho para as mulheres conseguirem se aposentar; a exigência de creche pública; posição contrária aos cortes de verbas nas áreas sociais e na Secretaria de Política para as Mulheres; ampliação e efetivação da Lei Maria da Pena; trabalho igual, salário igual.

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