Adufs presente nas manifestações
11/07/2013
O 11 de julho foi marcado por centenas de manifestações da classe trabalhadora por todo o Brasil. O que se viu foi várias categorias paralisando as atividades, realizando passeatas e bloqueios de estradas como formas de demonstrar a insatisfação dos trabalhadores com as condições de vida e trabalho. Atendendo a um chamado de várias Centrais Sindicais, a partir de uma pauta unificada, diversos Movimentos Sociais também tiveram uma participação significativa.
A Adufs marcou o protesto paralisando as atividades acadêmicas e participando das passeatas em Feira de Santana e Salvador. Professores da Uefs e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana fizeram uma mobilização com panfletagem no pórtico da instituição, às 7h, e por volta das 9h seguiram para a BR 116 Norte, onde bloquearam o trânsito por uma hora. Mais tarde, o grupo seguiu para a concentração marcada em frente à Prefeitura Municipal para se juntar às outras categorias.
Professores, sem terra, rodoviários, bancários, estudantes, profissionais de saúde, mototaxistas, trabalhadores rurais, camelôs, comerciários, sem teto, petroleiros, dentre outras categorias, participaram do ato em defesa de pautas gerais e específicas para cada segmento. Palavras de ordem, faixas, cartazes, bandeiras e distribuição de nota pública deram ainda mais força aos protestos que começaram logo no início da manhã desta quinta-feira (11).
Nos discursos, os representantes de movimentos sociais, sindicatos e Centrais Sindicais apontaram para a necessidade de ampliação dos investimentos nas áreas de saúde, educação e habitação. Após as falas, seguiram em caminhada por várias ruas do centro e, por fim, fizeram uma concentração em frente à afiliada da rede Globo no município.
“Esse ato é vitorioso e apenas um ponto de partida das nossas lutas, pois quando a classe trabalhadora para, o Brasil para”, disse em discurso o coordenador da Adufs, Elson Moura. “Esse ato é vitorioso e apenas um ponto de partida das nossas lutas, pois quando a classe trabalhadora para, o Brasil para”, disse em discurso o coordenador da Adufs, Elson Moura.
Segundo Maslowa Freitas, também da diretoria da entidade, que se pronunciou no Ato em Salvador em nome da entidade, “a importância daquele dia estava menos nas manifestações então realizadas e mais na possibilidade da retomada do enfrentamento da classe trabalhadora com governos e patrões, sem se deixar enganar pelas propostas de constituinte, plebiscito e reformas políticas, que visam desfocar o eixo das lutas concretas”.
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