Representantes de mais de 16 estados, totalizando 180 pessoas, estiveram presentes no I Encontro Nacional LGBT da CSP Conlutas, primeiro realizado por uma Central Sindical brasileira. Os participantes do evento, que aconteceu entre os dias 28 e 30 de junho, em São Paulo, aprovaram um manifesto sobre a atividade e a situação atual dos LGBTs, além de resoluções. O documento será divulgado em breve no site da Central. 

 

Grupos de discussão e mesas redondas sobre Conjuntura Nacional, Opressão e Exploração enriqueceram o debate, que segundo Flavio Bandeira, membro da Setorial LGBT da Central, foi importante para preparar os trabalhadores para a luta e construir uma agenda classista. Também serviu para que o setor pudesse se organizar por meio de ações nos sindicatos, levando a bandeira de luta contra as opressões, haja vista que o Brasil segue como o campeão mundial em assassinatos de homossexuais.

 

Gean Santana, professor da Uefs e diretor do Andes-SN, participou da atividade. O militante destacou que o evento foi construído pelos trabalhadores de forma autônoma, sem o financiamento das empresas e do governo, e salientou a importância de os LGBTs, organizados, darem uma direção de classe ao processo. “As bandeiras pelo Fora Feliciano começaram a aparecer depois da nossa intervenção. Precisamos disputar as nossas pautas”, disse.

Leia o site da CSP Conlutas.