15/09: Inscrições abertas para a 5ª Volta da UEFS
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Para o professor, "a universidade deveria ser pólo central na formulação de ciência contra o fascismo e na educação crítica da sociedade"
A Aula
Magna do semestre 2023.1 da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS),
foi realizada pelo professor da Universidade de São Paulo (USP), Alysson
Mascaro, por indicação do Comitê Antifascista em Defesa das Liberdades
Democráticas para discutir ''Fascismo no Brasil, a luta antifascista e o papel
das universidades públicas''. O professor Alysson é doutor em Filosofia e
Teoria Geral do Direito pela USP, livre-docente da instituição, e já lançou
alguns livros discutindo o fascismo e suas complexidades. O último, de 2022, que
também foi lançado na UEFS na terça-feira (14), tem como título: Crítica do Fascismo.
Na sua
conferência, Alysson Mascaro mostrou como o paralelismo histórico evidencia que
a ameaça fascista não começou, nem se encerrou nas urnas e que este é um
momento crítico em que os enfrentamentos não devem ser arrefecidos em nome de
uma falsa impressão de que as ameaças recuaram, uma vez que a grande mola
propulsora para sua existência e manutenção é o capitalismo e a forma como este
molda as relações. Esta é uma desconstrução, segundo o professor, que deve ser
feita cotidianamente dentro das universidades.
Os aparatos educacionais das universidades brasileiras não devem ser utilizados para superar todo aquele que quer superar as contradições da sociedade capitalista. Para o professor, desde a década de 70 nas instituições brasileiras, combater o fascismo significa fortalecer o liberalismo: “Não fale contra o capitalismo, melhore-o! Isso quer dizer que desde aquele tempo nós renunciamos a leitura concreta, científica e material a respeito do fenômeno do fascismo porque o nosso limite é o mesmo do intelectual dos Estados Unidos e da Europa. Nós só podemos constatar mazelas internas ao capitalismo aqui, ali e acolá, mas jamais poderemos constatar as mazelas do capitalismo”, afirma o professor Mascaro.
Mascaro (calça preta) mostrou como o paralelismo histórico evidencia
que a ameaça fascista não começou, nem se encerrou nas urnas
Em sua
análise ele faz uma crítica às limitações colocadas no cenário intelectual
brasileiro que continua refém, em grande medida, dos cenários estrangeiros, e
mostra como a esquerda brasileira se associa às demais nas reflexões que mantém
o capitalismo como modo-de-produção inquestionável. Enquanto este pensamento
dominar as instituições contra o enfrentamento das mazelas do capitalismo, o
fascismo permanecerá como uma ameaça constante. Para o professor, “a universidade
deveria ser pólo central na formulação de ciência contra o fascismo e na
educação crítica da sociedade”.
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