Nota de Pesar - Sra. Viviane Parducci Barboni
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Os debatedores foram Gracinete Bastos e Milton Pinheiro
Milton Pinheiro ressaltou que o militante
sindical deve considerar, no processo de construção da luta, o conjunto das
transformações impostas à conjuntura do país por conta do capital e da sua
crise. Para detalhar, associou a fala ao tema da mesa e disse que não há como discutir
tão somente as questões eleitorais em curso sem analisar o que está orientando
as diversas disputas que se colocam no cenário político neste momento, a necessidade
de enfrentamento ao fascismo e aos projetos de conciliação de classe, as
rupturas necessárias a serem feitas ainda no primeiro turno das eleições, as discussões
do que pode ocorrer no segundo turno e a pauta da classe trabalhadora diante
dessa conjuntura. O docente ainda chamou a atenção para três elementos que
devem ser compreendidos pelo militante sindical: unificar a classe para o
enfrentamento necessário ao governo e à capacidade da burguesia de se recuperar
do processo da luta de classe; reconhecer-se enquanto
trabalhador explorado e querer mudanças; conhecer o papel desempenhado pelo
Estado diante da crise do sistema capitalista.
“Quando a burguesia não consegue adquirir ainda
mais lucro com a exploração do trabalhador, parte para o ataque ao fundo
público e à soberania nacional. O ataque ao fundo público é um elemento
definidor da pobreza de investimentos nas universidades públicas, na saúde, na
educação básica e em tudo aquilo que representa o sistema de proteção à
cidadania no Brasil e em diversas partes do mundo”, acrescentou Milton
Pinheiro, registrando que a independência dos sindicatos e centrais sindicais
em relação a patrões, partidos e instituições são decisivas para a autonomia
destes representantes trabalhistas e para a defesa de um projeto classista. “A
partir do final dos anos 80 e da chegada do governo Lula, a CUT, por exemplo,
perdeu qualquer capacidade de autonomia. Há corporativismo não classista”,
denunciou.
Em sua fala, Gracinete Bastos pontuou que a
alternativa para tentar frear o recrudescimento dos ataques impostos pelos
governos, que continuarão independentemente do resultado das eleições de 2022,
é a continuidade da luta independente e autônoma. “São muitos os desafios para
a organização da classe trabalhadora no capitalismo contemporâneo. Temos de seguir
lutando, como já estamos fazendo. Mas, inicialmente, é necessário que o
trabalhador tenha consciência de classe e reconheça sua condição de explorado
pelo sistema capitalista. Por meio da incompreensão do seu estado de explorado,
o que Marx chama de alienação, ele não se vê subjugado e, portanto, não se
organiza enquanto grupo”, disse a docente, ressaltando que as conquistas dos
docentes da Uefs e as diversas lutas em defesa
da qualidade da educação pública e da construção dos espaços
democráticos na Uefs, iniciados em meio à pressão do regime militar, se devem à
organização da categoria em torno da Adufs, que desde a sua instituição sempre
foi combativa, independente e autônoma. “A luta pela democratização da
universidade está prevista no caderno 2 do Andes-SN. É um orgulho para nós,
pois é fruto da nossa resistência. Não há democracia nos espaços interno de
muitas instituições públicas de ensino superior do país”, relatou a docente.
Presentes à mesa
A abertura da mesa contou com as presenças da
servidora Rita Suzart, integrante da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores
em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (Sintest), Antony Araújo,
membro da Secretaria de Finanças do Diretório Central dos Estudantes (DCE), e
do reitor da Uefs, Evandro do Nascimento. O diretor da Adufs, Gean Santana,
mediou a atividade. Ao final das falas dos debatedores, foi aberto espaço para
as perguntas dos presentes.
Gean Santana registou brevemente o histórico
de lutas e conquistas da Adufs ao longo de 41 anos. “Conquistamos um plano de
carreira. Em 2002, a partir de uma greve, tivemos o Estatuto do Magistério
Superior. Em luta conjunta com os técnicos, estudantes e movimentos sociais de
Feira de Santana, construímos a democracia na universidade. Além disso, a Adufs
sempre participou de forma ativa dos movimentos da classe trabalhadora como um
todo”, informou o diretor.
Rita Suzart pontuou a luta conjunta em defesa
da universidade pública, gratuita e de qualidade, do serviço público e dos seus
servidores. Segundo a integrante do Sintest, “já dividimos o fronte juntos nesta
pauta. Certamente, continuaremos marchando juntos, na defesa da democracia e
dos trabalhadores”. O discente Antony Araújo destacou que as universidades
devem refletir sobre os dilemas da sociedade e propor alternativas.
O reitor Evandro do Nascimento também ressaltou
a contribuição da Adufs na organização do sindicalismo em Feira de Santana e na
Bahia, nos diferentes momentos da história do movimento sindical brasileiro. “O
movimento sindical passou por algumas transformações, mas a Adufs continua na
trincheira do movimento classista, independente, autônomo e de luta. Tem
respeito profundo às decisões da base. É importante reconhecer o papel da Adufs
na construção da trajetória passada, presente e futura da universidade. O nosso
compromisso é de manter sempre uma relação de respeito, o que significa nem
sempre manter a concordância. Muitas vezes, o dissenso faz parte dessas relações,
mas nunca faltando o respeito e o compromisso sincero com o diálogo”, afirmou o
gestor, falando do orgulho em já ter composto a diretoria.
A mesa sobre “A autonomia e independência dos
sindicatos frente à conjuntura das Eleições 2022” também contou com a presença
do intérprete de Libras e docente da Uefs, Gustavo Leão. Ainda houve sorteio de
brindes para os presentes. A atividade integrou a Semana de Lutas em defesa das
Instituições Municipais e Estaduais de Ensino Superior do ANDES-SN, ocorrida
entre 23 e 27 de maio.
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