Nota de Pesar
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Reunidos, alguns dos membros da chapa discutem o pleito / Crédito: Chapa Gueto
A Chapa única que concorre ao DCE neste ano, chama-se Gueto, em referência aos locais de origem dos/das integrantes, como é explicado pelo grupo que busca ressignificar esses locais de exclusão social, como espaços de transformação conectando diretamente a pautas sociais que não se restringem aos muros da universidade. Refletir e discutir a cidade é uma das propostas da Gueto.
O princípio da inclusão já se apresenta na construção da Diretoria. A Chapa Gueto enfatiza que esta é uma construção coletiva que não deve se restringir à nominata registrada; a expectativa é de que mesmo aqueles e aquelas que não estejam concorrendo aos cargos, participem das tomadas de decisão, para além dos momentos de assembleia.
Diante dos avanços autoritários registrados no país, os/as integrantes da Gueto defendem uma maior politização de jovens e deixam evidente que têm lado, o da defesa irrestrita da democracia, que neste momento, representam o combate ao bolsonarismo: “Acreditamos que é necessário um movimento estudantil combativo e que paute um processo de politização e radicalização política dentro da juventude Brasileira, pois só através disso conseguiremos impedir o avanço do fascismo, os ataques contra a educação pública e uma derrota efetiva de Bolsonaro e do bolsonarismo”, afirmam.
A crítica à conjuntura política apresentada pela chapa vai além da esfera federal. A Chapa Gueto expõe o governo Rui Costa nas suas tentativas de se passar por “progressista” enquanto ataca as universidades, não dialoga com docentes, além de não atualizar políticas de permanência para os/as estudantes. A Chapa denuncia que o programa Mais Futuro ficou mais de dois anos sem abrir edital para a entrada de novos/as discentes. Para além disso, o caráter violento que caracteriza a gestão de Rui Costa é destacado pela Chapa: “É importante lembrar que o governo do estado tem uma polícia que é uma das que mais mata pobre e preto no Brasil, e esse modelo de militarização, defendido inclusive para as universidades, é defendido por Rui Costa e precisa ser derrotado”, afirma.
A violência política do governo municipal, com os episódios recentes de violência contra trabalhadores e trabalhadoras da educação, é destacado pela Gueto como políticas que devem ser combatidas de perto pelo DCE, que colocam como pautas prioritárias a curto prazo: “A reorganização imediata do movimento estudantil da universidade; A questão do RU da UEFS, haja vista o processo desumano que os estudantes têm passado para acessá-lo vide a fila e os valores que aumentam inversamente proporcionais à qualidade do restaurante; O engajamento do DCE enquanto instituição e mobilizador da universidade nas causas que afetam a cidade de Feira de Santana; o estabelecimento de uma base de atuação que una os cursos da universidade em torno da construção de uma universidade no gueto e para o gueto”.
A reestruturação dos Diretórios Acadêmicos (DA’s) por meio da conscientização dos/das estudantes é uma das maiores dificuldades que devem ser enfrentadas pela gestão, se eleita; é o que analisam os/as integrantes da Gueto: “Justamente esse processo de conscientização dos estudantes sobre o nosso papel no enfrentamento aos ataques que nós sofremos, além de tudo um desafio que teremos será a reestruturação DA’s. Acreditamos que é fundamental o papel do DCE ajudar os estudantes a reestruturar os DA’s que estão sem gestão ou com gestão temporária”.
Confira a íntegra da entrevista concedida pelos/as integrantes da Chapa Gueto que concorrem às eleições da gestão (2022-2024) do DCE da UEFS e veja a nominata da Chapa, as propostas de reestruturação do movimento estudantil da universidade e perspectiva do grupo para a UEFS.
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