Servidores devem intensificar a luta e ampliar as greves pela campanha salarial

19/04/2022

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Apenas 5% de reajuste salarial. É este índice rebaixado que, segundo a imprensa brasileira, o governo Bolsonaro irá oferecer aos servidores federais, a partir do dia 1º de junho. Caso se confirme a quantia, é fundamental que a categoria intensifique ainda mais as mobilizações com atos, paralisações e greves em todo o país. Ainda que não seja oficial, o valor apresentado é um verdadeiro insulto. Além de não repor as perdas causadas pela inflação nos últimos 12 meses (10,74%), está muito aquém dos 19,99% exigidos pelo funcionalismo como reajuste emergencial. Este índice reflete as perdas durante o governo Bolsonaro até o fim de 2021.

 

Luis Henrique dos Santos Blume, da direção do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (ANDES-SN), afirma que há uma série de questões a serem explicadas sobre o possível reajuste e que, até o momento, a posição oficial do governo é de não negociar com os servidores. “Nós queremos que o governo abra negociação. Vamos solicitar mais uma vez uma reunião no Ministério da Economia para tratar da campanha salarial. Nossa pauta continua sendo a reposição da inflação emergencial, mas sabemos que há categorias com perdas de 30% a 40%. O índice de 5% não atende, definitivamente”, esclareceu o docente.

 

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição

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