Conlutas pressiona pela rejeição da Medida Provisória que acaba com direitos trabalhistas
25/08/2021
Como
parte da mobilização para barrar a Medida Provisória 1.045, que impõe uma nova
reforma trabalhista com várias reduções de direitos, a CSP-Conlutas e as demais
centrais sindicais realizaram em Brasília, terça-feira (24), ações no Senado.
A
MP 1045 foi aprovada na Câmara dos Deputados no dia 10 de agosto e agora
precisa ser votada no Senado até o dia 9 de setembro para não perder validade.
"É preciso todo tipo de mobilização para que o Senado não vote essa MP que irá
aumentar o desemprego e impedir que os trabalhadores, principalmente os jovens,
tenham acesso aos direitos básicos, como pagamento de férias, 13° salário, FGTS
e outros", disse Mancha.
A
MP 1.045 traz diversas alterações na legislação que, na prática, realizam uma
nova reforma trabalhista, aprofundando a que foi realizada pelo governo Temer,
em 2017. O texto reedita o programa emergencial que desde o ano passado
permitiu às empresas suspender contratos e reduzir salários na pandemia. Só que
incluiu vários "jabutis" (alterações que nada têm a ver com o objetivo inicial
de uma proposta). Foram reduzidos direitos e criadas novas formas de
contratação, altamente precarizadas. Programas que criam trabalhadores de
"segunda classe", sem qualquer direito trabalhista e previdenciário.
Leia mais no site da CSP-Conlutas.