Na França, meio milhão de pessoas foram às ruas contra reforma trabalhista
11/03/2016
Há menos de duas semanas para as eleições presidenciais na França, a situação não tem se mostrado favorável para o presidente François Hollande. Mais de 500 mil estudantes, sindicalistas e trabalhadores foram às ruas para protestar contra a reforma trabalhista que o governo quer impor.
As leis trabalhistas propostas significam um declínio sem precedentes dos direitos individuais e coletivos dos trabalhadores assalariados. Neste sábado (12), acontecerão novas manifestações contra o fim do estado de emergência e medidas draconianas que não combatem o terrorismo, mas reforçam a repressão antissindical e a todos aqueles que lutam contra o capitalismo. No dia 31 de março, a CGT, FO (Confederação Geral do Trabalho), Solidaires e FSU (Federação Sindical Unitária) convocam um dia nacional de mobilizações com greves e manifestações contra a reforma, para exigir direitos e a redução da jornada sem redução salarial.
A CSP-Conlutas, que compõe a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, acredita que os ataques da patronal, em um momento de crise mundial, são os mesmos que os trabalhadores daqui enfrentam, e que para combatê-los, temos de construir pontes e firmar a luta de caráter internacionalista.