Professores reivindicam cumprimento da reserva de 1/3 da carga horária

01/02/2016

Os professores da rede municipal de Feira de Santana marcaram presença na abertura da Jornada Pedagógica, segunda (1º), na Uefs, para reafirmar que não participariam da atividade e exigir resposta do governo José Ronaldo sobre a pauta de reivindicação. Mesmo pressionada pelos manifestantes, a secretária da educação não respondeu aos questionamentos e autorizou o início do evento, logo interrompido em função da força dos protestos.

A manifestação seguiu durante todo o dia. Palavras de ordem e faixas deram ainda mais força ao movimento dos docentes da rede municipal. “Direitos do professor vem sendo negados por este governo, por isso, continuaremos unidos para barrar qualquer desrespeito ao trabalhador. A proposta aprovada em assembleia, dia 26 de novembro do ano passado, é não iniciar o ano letivo, caso não seja assegurado o direito à reserva de carga horária e ao pagamento do piso salarial”, disse Vívian Nery, coordenadora pedagógica escolar do Ensino Fundamental I. Indignada com o descaso do governo, a educadora se deitou no palco do evento para simular a falência da educação municipal.

A principal reivindicação dos professores é o cumprimento da reserva de 1/3 da jornada de trabalho para planejamento das atividades docentes – conforme definido na lei nº 11.738/2008. Também exigem pautas como a aprovação, por parte do governo José Ronaldo, do Plano Municipal de Educação (PME); o pagamento das horas extras trabalhadas em 2014 e 2015; o pagamento da licença-pecúnia; a descentralização da merenda escolar; e o pagamento do novo piso salarial.

Uma nova assembleia será realizada na próxima quarta (3), às 9h, em uma gelateria localizada no Centro da cidade, para avaliação dos próximos passos da luta. 

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