Os metalúrgicos da Embraer suspenderam, nesta segunda-feira, dia 10, a greve iniciada na última quarta-feira, dia 5. A decisão foi tomada em assembleia unificada, que reuniu cerca de 8 mil trabalhadores de todos os turnos. O Sindicato vai entrar com ação de dissídio coletivo contra a Embraer para buscar, na Justiça, o reajuste salarial de 10% para os trabalhadores, redução da jornada para 40h semanais, estabilidade no emprego e o não desconto dos dias parados durante a greve. Na última sexta-feira, dia 7, a Embraer e Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) reapresentaram a proposta de 7,4% de reajuste salarial, apesar do índice já ter sido rejeitado na mesa de negociação pelo Sindicato.
Desde o início da greve, a Embraer tem assediado seus funcionários para que retornem ao trabalho. Supervisores e gerentes enviaram mensagens e telefonaram para os trabalhadores, fazendo ameaças para as “possíveis consequências” da continuidade da paralisação. Entretanto, esta foi uma greve histórica, que parou 10 mil trabalhadores e 100% da produção na sede da Embraer.
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