Mobilização reforça unidade na luta

11/08/2014

Quase três mil pessoas de todas as regiões do país, entre estudantes, trabalhadores da educação e de outros setores, participaram do Encontro Nacional de Educação (ENE), ocorrido no último final de semana (8 a 10), no Rio de Janeiro. Os trabalhos foram iniciados no dia 8 de agosto, às 17h, com uma grande marcha pelo centro da capital carioca em defesa da Educação pública. Chamou atenção durante a passeata a presença de forte aparato repressivo com centenas de policiais militares fortemente armados. No sábado, houve a abertura com uma mesa sobre o Plano Nacional de Educação, sancionado pela presidente Dilma, que preconiza a privatização e a mercantilização da educação. À tarde foram formados grupos de discussão que debateram os eixos do Encontro. Já no domingo (10), na plenária final, foi aprovada a Carta do Rio de Janeiro, que indica a constituição de comitês estaduais em defesa da escola pública, a realização, na segunda quinzena de outubro, de um dia de luta em defesa da educação pública e, em 2016, do II Encontro Nacional de Educação, precedido de encontros estaduais.

“O evento foi o pontapé inicial para a construção de um projeto de educação feito pelos trabalhadores e voltado para os trabalhadores, sem qualquer vínculo com a iniciativa privada” disse Edson do Espírito Santo, diretor da Adufs que esteve no Encontro. Da Bahia, participaram, aproximadamente, 200 pessoas, sendo que, pelo menos, 90 eram estudantes, docentes e técnicos da Uefs. Moções de apoio ao povo palestino, à greve das universidades estaduais de São Paulo, à greve dos trabalhadores da educação do Piauí, contra a criminalização dos movimentos sociais, entre outras, também foram aprovadas.

Grupos de discussão debateram os eixos do Encontro - Foto: Andes-SN

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