Foi concedido na quarta-feira (23) habeas corpus aos 23 manifestantes presos injustamente no Rio de Janeiro. A luta pelo fim da criminalização a esses manifestantes, contudo, permanece para que sejam instintos os inquéritos policiais e os processos judiciais. Como parte da mobilização para que essas prisões fossem revertidas, na terça-feira (22), a CSP Conlutas participou do ato público convocado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) e várias outras entidades. O ato denunciou que, nos últimos 10 dias, a polícia, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro mostraram a quem servem, com inquéritos sem provas, intimidação e criando empecilhos aos advogados para acessarem os processos, mas permitindo à imprensa divulgá-los.
A CSP Conlutas está com uma campanha permanente contra a criminalização das lutas. Esse ataque se configura em prisões, perseguições, demissões de dirigentes durante greves, sindicatos sendo acusados de financiamento de atos violentos, multas aplicadas contra essas entidades, entre tantos outros exemplos arbitrários. Como parte dessas ações, no dia 4 de agosto, às 9h, a Central irá realizar uma audiência pública, em Brasília, na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
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