Fundada em 14 de maio de 1981, a Associação dos Docentes da Uefs tem cumprido um importante papel na defesa dos interesses da categoria, do projeto de Universidade pública, gratuita, autônoma, democrática e socialmente referenciada, bem como se destacado na luta conjunta da classe trabalhadora por uma sociedade justa e igualitária. Surpreendidos pela Lei Delegada nº 12, de 30/12/1980, que instituiu a Uefs, sucedendo a Fundação Universidade de Feira de Santana, criada em janeiro de 1970, alguns professores, na época, resolveram se reunir e discutir os efeitos dessa mudança nas relações e nas condições de trabalho. Foi assim que nasceu a Adufs.

 

Essa história, recheada de lutas, iniciou-se, portanto, com a mobilização contra o autoritarismo e a tentativa de desrespeitar direitos dos docentes cometidos pelo governo estadual com o apoio da reitoria. De lá para cá, foram centenas de assembleias e muitas greves, paralisações, debates, Atos Públicos, panfletagens, campanhas e outros tipos de ações para construir e manter sua trajetória política combativa, coerente e democrática, com a participação da categoria e de maneira independente de reitorias e governos. Para comemorar as conquistas advindas dessas lutas, na próxima quinta-feira (15), no auditório do Módulo IV, serão realizados dois debates e um coquetel. Às 9h, o tema será As universidades e a ditadura: repressão e modernização, com a presença do professor Rodrigo Sá Motta (UFMG). Mais tarde, às 14h, Ceici Kameyama, membro do Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora (Intersindical), falará sobre 50 anos do golpe: as lições para o presente. A partir das 17h30, acontecerá o momento de congraçamento, com música e comes e bebes, ao lado da Adufs.