Docentes das Federais fazem paralisação dia 19 de março

18/03/2014

Nesta quarta-feira (19), os professores federais de todo o país se unem às demais categorias do funcionalismo público para marcar o Dia Nacional de Mobilização. A atividade foi incluída no calendário do Setor das Ifes do Andes-SN, como um Dia Nacional de Paralisação dos docentes das Instituições Federais.
 
Em Brasília, um grande ato será realizado em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog), com concentração a partir das 9 horas. “Em todos os estados, os docentes estão organizando atividades como debates, aulas públicas, passeatas, panfletagem para conscientizar a população sobre a pauta conjunta dos SPF e também as reivindicações específicas dos professores das Instituições Federais. Iremos cobrar a negociação efetiva da pauta unificada apresentada ao governo federal e resposta à solicitação de audiência com a ministra Miriam Belchior, pois até o momento não recebemos retorno do compromisso firmado na última reunião com representantes do Planejamento”, conta Paulo Rizzo, 1º secretário do Andes-SN.

ENTIDADES VÃO À OEA

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) colocará frente a frente, no dia 28 de março, representantes do Estado brasileiro, ativistas e vítimas de abuso policial ocorridos no país nos últimos meses. A audiência será realizada em Washington, nos Estados Unidos, onde fica a sede da Comissão, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), e irá discutir as violações cometidas pelo poder público durante os protestos que vêm ocorrendo desde junho de 2013.
 
De acordo com a advogada Juliana Machado, membro do Comitê Popular da Copa de São Paulo, recorrer às instâncias internacionais é uma maneira de vencer as barreiras construídas pela falta de diálogo dos governos federal, estaduais e municipais. “Dentro do país não temos obtido respostas em relação à violência policial ou a outras violações. Apesar das promessas, o diálogo com os movimentos não ocorreu. Indo à CIDH, queremos fazer com que os governos finalmente respondam e deixem de criminalizar os movimentos sociais”, disse.
 
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Fonte: Andes-SN, com edição.

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