Após três meses de greve geral, os docentes das três universidades estaduais do Ceará suspenderam a paralisação. A decisão foi tomada depois de uma reunião realizada no dia 13 de janeiro com o governador Cid Gomes e, apesar de o acordo firmado com o governo não expressar o total atendimento da pauta da categoria, “representa uma vitória real e concreta do movimento paredista”, segundo o sindicato. Ficou definido que o Acordo entraria em vigor tão logo a greve, unificada com o movimento estudantil, fosse suspensa. Entretanto, os professores resolveram entrar em estado de greve, enquanto durarem os processos de implantação dos pontos acordados.  

 

Entre os itens acordados estão: os decretos relativos à regulamentação do Plano de Cargos e Salários serão publicados até 31 de janeiro, enquanto os projetos de lei serão enviados à Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE) até o dia 10 de fevereiro; acréscimo de R$ 10 milhões para a Assistência Estudantil em cada uma das universidades, disponíveis a partir de 27 de janeiro, com possibilidade de ampliação; o concurso para professor será convocado tão logo o número e a destinação das vagas sejam definidos em seminários a serem realizados nas três universidades; além da ampliação do prédio que triplicará a atual estrutura da FACEDI, onde está prevista a climatização, bem como a ampliação imediata de um novo curso, aberta a possibilidade de outros, conforme as conclusões dos citados seminários.

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