Governo federal destina quase metade do orçamento para pagamento da dívida

13/01/2014

O governo federal prevê a destinação de apenas 3,31% do valor total do orçamento de 2014, aprovado no dia 18 de dezembro, para a Educação e 4% para a Saúde. Já para o pagamento da dívida pública, contudo, ele prevê a destinação de 42% do total de R$ 2,48 trilhões. Informações do grupo Auditoria da Dívida afirma que “esse valor consumido pela dívida corresponde a 10 vezes o valor previsto para a saúde, a 12 vezes o valor previsto para a educação e a 4 vezes mais que o valor previsto para todos os servidores federais (ativos e aposentados) ou 192 vezes mais que o valor reservado para a Reforma Agrária”. A Auditoria da Dívida assegura que “esse privilégio mostra que o endividamento é o maior problema do gasto público brasileiro, e afeta todas as áreas sociais”.

Professores das estaduais cearenses continuam em greve

Com o objetivo de divulgar a greve, as seções sindicais do Andes-SN (Sinduce, Sindurca e Sindiuva) e o movimento estudantil das três universidades do estado lançaram uma nota, em forma de folder, que denuncia o contraste entre a imagem de um estado forte na promoção do turismo e mínimo em relação ao financiamento do ensino superior.
 

Prêmio Nobel denuncia revistas científicas

O ganhador do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 2013, Randy Schekman, denuncia as revistas científicas pela mercantilização da ciência. Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, em dezembro do ano passado, ele afirma que os incentivos oferecidos pelas principais revistas distorcem a ciência. Atento à mercantilização da pesquisa, ele diz no artigo que as decisões editoriais das grandes revistas científicas são guiadas por interesses comerciais, não apenas científicos, e que a cultura de supervalorização dessas publicações como estandartes de qualidade é prejudicial à ciência como um todo.

Schekman classifica esses periódicos de “revistas de luxo” e um de seus argumentos principais para denunciá-los é que “publicam muitos trabalhos importantes (outstanding), mas não só trabalhos importantes; nem são elas as únicas que publicam pesquisas importantes”. Em outras palavras, as pesquisas não são avaliadas apenas pelo seu impacto científico, mas também pelo seu potencial midiático e econômico. pois são revistas comerciais, que cobram caro pelo seu conteúdo e precisam vender assinaturas para sobreviver financeiramente.

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