Os metroviários do Rio Grande do Sul iniciaram uma greve na última sexta-feira (13), decisão votada em assembleia geral realizada no dia 9. A medida é tomada contra a direção da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), que não aceitou negociar o reajuste do plano de saúde dos funcionários da empresa, fixado em 45% pela Unimed. No último acordo coletivo da categoria, a estatal do metrô concedeu 6,49% de reajuste aos trabalhadores.
Há quase dois anos o Sindimetrô/RS vem pressionando a Trensurb para resolver os aumentos sucessivos da Unimed, que nos últimos cinco anos alcançaram o número de 156%. Segundo o presidente do Sindimetrô/RS, Luis Henrique Chagas, os metroviários estarão em estado de greve, e se houver uma proposta da Trensurb, será convocada uma nova assembleia geral da categoria para decidir os rumos do movimento.
SOLIDARIEDADE À GREVE NAS UNIVERSIDADES
Professores e estudantes paralisaram as atividades acadêmicas dia 3 de dezembro contra a privatização e por melhores salários. A ação foi construída por entidades sindicais e movimentos sociais, nas Universidades de Sussexe de Liverpool. Uma semana depois, mais de 3 mil estudantes foram às ruas para manifestar contra a presença da polícia nos campi.
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