Professores desabafam contra a precarização
03/12/2013
De um lado, a falta de recursos para garantir os direitos trabalhistas dos docentes, a realização de concursos, a construção de salas, a aquisição de equipamentos, a ampliação do RU, o incentivo à pesquisa e extensão, as viagens para apresentação de trabalhos em eventos acadêmicos, etc. Do outro, as benesses para os empresários com a desoneração de impostos e empréstimos a juros baixíssimos, o esbanjamento do dinheiro público para a construção de estádios e a preparação para a Copa do Mundo de 2014. Essas foram situações debatidas na última Quinta-Encontros do desabafo, dia 28 de novembro, promovida pela Adufs.
Os docentes reuniram-se para desabafar e discutir os problemas que vivenciam no cotidiano. A diretoria da Associação sorteou, de maneira criativa, alguns “brindes” em forma de mensagens que remetiam à atual situação vivida nas universidades em função do contingenciamento orçamentário, a exemplo de “um componente curricular a mais, sem professor e sem perspectiva de realização de concurso público para o semestre 2014.1”.
A professora Mirela Iriart, do Departamento de Educação, considerou o momento importante e divertido. “É interessante ironizar nossos problemas sem depreciar a carreira docente e sem nos deprimirmos. É o momento de reforçar o nosso desejo de estar aqui construindo esta universidade”, disse. O professor Diego Carvalho,do Dchf, enfatizou a importância de ouvir os problemas em relação à redução do orçamento para 2014 e lembrou que “o país está desabafando desde junho”.
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