Bancários, carteiros e metalúrgicos param as atividades
23/09/2013
Diversas categorias de trabalhadores de todo o Brasil paralisaram as atividades por melhores condições de trabalho e salários, na última semana. Os funcionários dos Correios anunciaram, no dia 17, greve por aumento real de 15% no salário, reposição da inflação de 7,13%, aumento linear de R$ 200,00, reposição de 20% das perdas salariais, redução da jornada dos atendentes para 6 horas e manutenção do plano de saúde. Os bancários, por sua vez, entram em greve desde a última quinta-feira (19) e reivindicam reajuste de 11,93%, piso salarial de R$ 2.860,21, plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, mais contratações e proibição de dispensas motivadas.
No Rio de Janeiro, os professores da rede estadual e municipal e da Escola Técnica Estadual estão em greve por melhores salários, planos de cargos, dentre outras reivindicações.
Já em São Paulo, metalúrgicos de autopeças de São José dos Campos entraram em greve desde o dia 18 deste. Os trabalhadores do ABC, numa média de oito mil, também paralisaram as atividades em 21 empresas reivindicando 13,5% de reajuste, redução da jornada de trabalho e a retirada do projeto de Le 4.330, que incentiva a terceirização.