Seminário Neoliberalismo, Financeirização e Educação Pública discutiu conjuntura nacional para o trabalho e a Educação
12/09/2025
Neste dia 08 de setembro aconteceu o Seminário Neoliberalismo, Financeirização
e Educação Pública, organizado pelo Grupo de Trabalho de Política Educacional (GTPE) e Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia (GTC&T), ambos da Adufs. Foram momentos de fortalecimento do debate sobre os processos de
precarização das relações trabalhistas e os impactos da financeirização da
Educação Pública.
Logo pela manhã, a professora da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ), Amanda Moreira, orientou os trabalhos na Mesa Plataformização
da Educação Brasileira, com uma discussão central acerca dos impactos da plataformização
na Educação Pública. Um processo que foi intensificado nos últimos anos e
contribui significativamente para a ampliação da precarização das relações
trabalhistas e do fosso das desigualdades sociais. A professora trouxe
elementos importantes para refletirmos sobre a conjuntura atual e os desafios
que estão postos para superar esse cenário ou minimizar seus impactos.
Na sequência, foi a vez do professor Paulo Rubem Ferreira, da
Universidade Federal de Pernambuco, discutir o atual modelo de financiamento da
Educação brasileira, na mesa Arcabouço Fiscal, Neoliberalismo e Financiamento
da Educação Pública. O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE),
Paulo Rubem Santiago Ferreira, fez uma ampla discussão sobre os processos que
envolvem o atual modelo de financiamento da Educação no Brasil, com ênfase em
políticas de cortes de gastos, avanço da iniciativa privada e de grandes
corporações educacionais sobre a educação pública.

Para encerrar as atividades, o grupo Choro da Feira se apresentou na
área externa da Adufs com um repertório repleto de clássicos para marcar a
primeira edição do Adufs Encontros. Foi um momento de confraternização para a
categoria docente e demais participantes do Seminário.
