Paletada dificultosa: uma história do Estatuto do Magistério
A tradição dos oprimidos nos ensina que o “estado de exceção”, no qual estamos vivendo, é a regra.Walter BenjaminClóvis Ramaiana Oliveira[1][2]Na edição do dia 26 de julho de 2000, ...
Até meados do século XX, as mulheres brasileiras não tinham acesso a um dos direitos mais básicos da democracia: o direito ao voto. Após anos de discussões, protestos e processos na justiça, em 24 de fevereiro de 1932, depois do golpe de Estado que colocou Getúlio Vargas no poder, o voto feminino apareceu pela primeira vez no decreto do novo Código Eleitoral. Ainda assim, apenas mulheres casadas, desde que autorizadas pelos maridos, e solteiras com renda própria podiam votar.
A luta pela representação política feminina foi permeada pelo contexto histórico de exclusão do país. O movimento sufragista era composto, majoritariamente, por mulheres brancas, com maior poder econômico e acesso à educação.
A história da advogada negra, Almerinda Gama, ilustra bem esse cenário. Eleita como representante classista, do Sindicato das Datilógrafas, para a Assembléia Constituinte de 1934, Gama foi a única constituinte mulher, ao lado de Carlota Pereira de Queirós, em meio a 252 homens. Ela escreveu artigos e participou ativamente do movimento por representação política.
Pioneira, Almerinda, entretanto, pouco aparece nos documentos e textos sobre o assunto. Embora a foto que abre esta matéria, da militante votando na eleição para a Constituinte, tenha virado icônica por décadas, o nome da personagem raramente é citado.
Apesar de todos os avanços sociais e legislativos conquistados pelas mulheres desde os primeiros votos femininos, ainda há muitos desafios para garantir a efetiva participação feminina na política brasileira.
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