Paletada dificultosa: uma história do Estatuto do Magistério
A tradição dos oprimidos nos ensina que o “estado de exceção”, no qual estamos vivendo, é a regra.Walter BenjaminClóvis Ramaiana Oliveira[1][2]Na edição do dia 26 de julho de 2000, ...
A Associação das e dos
Docentes da UEFS (Adufs) vem a público manifestar seu repúdio contra a situação
de violência vivida pelas representantes do sindicato APLB Feira, nesta
terça-feira, 31 de outubro de 2023, em Feira de Santana. Nas imagens
divulgadas, a diretora da APLB Feira, Marlede Oliveira, que fazia uma
manifestação junto ao sindicato em frente à Escola Municipal Monteiro Lobato,
em Feira de Santana, teve o microfone arrancado das mãos pelo secretário de
Prevenção à Violência de Feira de Santana, Moacir Lima, que impediu
violentamente o seu livre direito à manifestação. Mesmo diante das câmeras, o
secretário dá continuidade a um processo de intimidação com as demais
representantes que estavam se manifestando e quando confrontado pelas mesmas
reivindica a presença de homens, reforçando, ainda mais, o machismo e a misoginia
contra as sindicalistas.
Numa cena incompatível
com a postura que um secretário municipal deveria assumir, não foi possível
reivindicar sequer o traquejo de um cidadão que respeita as liberdades
democráticas diante do tom utilizado pelo mesmo. Os insultos só chegaram ao fim
com a chegada de um agente de segurança que conduziu Moacir Lima para o
interior da escola. Esta postura vexatória de representantes do poder municipal
feirense contra o movimento docente não é novidade.
É importante rememorar
as cenas de violência protagonizadas por agentes de segurança da guarda
municipal contra este mesmo sindicato durante uma ocupação da Prefeitura
Municipal do município em 31 de março de 2022. Na ocasião, trabalhadoras (es)
da educação, em maioria mulheres, imprensa e representantes do legislativo
foram espancados nas dependências da prefeitura e até o momento os fatos não
foram apurados. O que nos permite questionar se atitudes como a do atual
secretário são balizadas pela impunidade com a qual o poder público tem tratado
situações que envolvem trabalhadoras (es) da educação no município. Também por
isso, é oportuno resgatar a questão: Quem deu a autorização para a Guarda
Municipal feirense agredir brutalmente trabalhadoras (es) na Prefeitura
Municipal?
A Adufs não apenas repudia
as cenas machistas contra as trabalhadoras, como se opõe radicalmente a
qualquer tentativa de inviabilização da manifestação democrática e pacífica dos
movimentos sociais sejam eles em defesa de qualquer categoria da classe
trabalhadora.
Feira de Santana, 31 de
outubro de 2023.
Diretoria da Adufs.
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