Adufs esteve presente em diversas mobilizações da classe trabalhadora de Feira de Santana
13/06/2023
A classe trabalhadora foi duramente penalizada no período da pandemia,
não apenas pelo então presidente da república. No âmbito local, o prefeito
Colbert Martins colaborou com a piora nas condições de vida das trabalhadoras e
trabalhadores feirenses. Os ataques tiveram início com a retirada forçada de
camelôs da rua Marechal Deodoro, no auge da pandemia, em 2021, sem oferecer um
espaço adequado que permitisse que todo o grupo fosse deslocado e pudesse dar
continuidade às suas atividades laborais.
A Adufs defendeu a necessidade de reorganização do espaço que até aquele
momento era ocupado pelas (os) feirantes, mas se colocou diametralmente contra
a expulsão das (dos) trabalhadores, enfatizando que aquele processo significou
o apagamento histórico e cultural das tradições da cidade que, inclusive,
recebe o nome de Feira em alusão ao formato de venda que sempre foi realizado e
contribuiu com a expansão do município.
Outro momento significativo de participação da Adufs em manifestações do
município se deu com o apoio às (aos) trabalhadoras (es) da Educação que foram
brutalmente atacadas (os) durante um movimento legítimo de ocupação da
Prefeitura Municipal reivindicando diálogo com a Administração,
coincidentemente ou não, no dia alusivo à memória dos crimes ocorridos na
Ditadura Militar. A guarda municipal, sob autorização ainda não apurada pelas
investigações, promoveu uma verdadeira barbárie contra docentes, em maioria
mulheres, profissionais da imprensa e vereadores.
O assessor parlamentar do vereador Jhonatas Monteiro chegou a ser
mantido em cárcere privado, detido pelos guardas dentro da prefeitura, sem
acesso à assistência médica e às suas advogadas. A pergunta feita pela Adufs
publicamente, inclusive em audiência pública na Câmara de Vereadores, continua
ecoando: Quem autorizou a Guarda Municipal de Feira de Santana agredir
trabalhadoras e trabalhadores no seu direito legítimo à manifestação? Na
ocasião, foram aprovadas notas de repúdio no âmbito local e nacional no
Congresso Nacional do Andes-SN.