Transição das atividades remotas para presenciais foi pauta constante
13/06/2023
Com o início da gestão
ainda durante um período crítico da pandemia, as discussões sobre formas de
retomar às atividades presenciais estiveram na pauta desta diretoria de forma
recorrente. Com mandado de segurança exigindo que a vacina chegasse à toda categoria
por local de residência, com base na universalidade do atendimento preconizada
pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e defendendo a vacinação em massa, as
primeiras lutas foram pela garantia da vida, como orientado pelo Sindicato
Nacional.
Com o avanço da
vacinação, as discussões passaram a ser acerca da possibilidade de retorno das
atividades presenciais. Contra o PL 5595/20,
que proibia a suspensão das atividades presenciais, colocando-as como serviço
essencial, a Associação entrou na campanha Essencial é a Vida. Apesar disso, os
prejuízos acumulados pela categoria pelo Ensino Remoto Emergencial (ERE) foram
amplamente debatidos, como aumento da carga de trabalho, especialmente para
mulheres; dificuldade de lidar com ferramentas tecnológicas para docentes e
estudantes; além dos gastos relativos a aquisição de novos equipamentos.
Embora houvesse naquele momento o reconhecimento de que a recusa pelo
retorno das atividades presenciais representasse a automática continuação no
ensino remoto em defesa da vida, entre professoras e professores estava
pacificado que o ensino remoto contribuía significativamente para precarização
da carreira, pelos motivos destacados anteriormente e também pelo aumento do
adoecimento da categoria submetida, entre outras coisas, a altos níveis de
estresse.
Por este motivo, em assembleia, foi criada a Comissão de Avaliação do
Ensino Remoto para avaliar as condições como os cursos estavam sendo realizados,
evasão discente, adoecimento da comunidade acadêmica, falecimentos e outras
questões relativas ao formato remoto.
Plano de Retomada das Atividades Presenciais
A Diretoria acompanhou de perto a construção do Plano de Retomada das
Atividades Presenciais participando do Comitê responsável, levando assim as
demandas das categorias que eram apresentadas em assembleia. Defendendo as
medidas de segurança sanitária apresentadas pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) naquele momento como adequadas para a preservação da vida como
distanciamento, higienização das mãos, uso de álcool em gel e, principalmente,
a utilização de máscara apropriada, a gestão teve diversos diálogos com a
Administração Central reivindicando que estas condições fossem disponibilizadas
pela instituição para garantir condições mínimas de saúde para o retorno das
atividades.
Com o comprometimento do fornecimento de máscaras e adaptações da
estrutura física da UEFS, em assembleia, a categoria deliberou pela retomada
das atividades presenciais em março de 2022, com a manutenção da vigilância sob
as condições sanitárias.