12/12: Comunicado sobre a festa da Adufs
A Diretoria da ADUFS informa que o processo de planejamento e organização de nossa confraternização de fim de ano foi concluído. Para garantir um ambiente acolhedor e bem organizado, seguiremos ...
A delegação da Adufs participa do 41º Congresso do ANDES-NS, que começou na segunda-feira (6), com a plenária do Tema I - Conjuntura e Movimento Docente. Até o dia 10 de fevereiro, 608 professoras (es) de universidades federais e estaduais, institutos federais e Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) de todo o Brasil definirão posicionamentos políticos e estratégicos da categoria, além do plano de lutas para 2023. O tema central do encontro, que está sendo realizado na Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco, é: “Em defesa da educação pública e pela garantia de todos os direitos da classe trabalhadora”.
Na terça-feira (7), reuniram-se o grupo
misto do Tema II – Planos de Lutas dos Setores e o grupo do Tema III – Plano
Geral de Lutas. Na quarta (8), mais um grupo misto abordará o Tema IV –
Questões Organizativas e Financeiras e, a partir das 15h, está marcada a
plenária sobre o segundo tema. As plenárias sobre os temas III e IV acontecerão
na próxima quinta (9). No último dia (10), as (os) professoras (es) participarão
da plenária sobre o Tema IV e da plenária de encerramento, que pode se estender
até as últimas horas da noite.
Ao longo dos cinco dias de encontro, a categoria se organizará
através de plenárias e grupos de trabalho, a fim de tratar sobre assuntos como
carreira, financiamento das instituições públicas de ensino, política ambiental
e urbana, ciência, tecnologia, seguridade social, adoecimento docente e
reajuste salarial. As conjunturas nacional e internacional e seus impactos na
luta da classe trabalhadora também fazem parte das discussões. Os temas são
definidos pelas (os) professoras (es), a partir das discussões e decisões das
assembleias gerais, frente aos assuntos que estão relacionados diretamente ao
trabalho docente e suas reivindicações. O 41º Congresso do ANDES-SN é a instância máxima de deliberação das (os)
docentes.
Docentes da Uefs somam-se às (aos) professoras e professores que discutem o plano de lutas para 2023
Foto: Diretoria da Adufs
A delegação da Adufs presente ao encontro foi eleita em assembleia ocorrida no dia 10 de novembro do ano passado. Na ocasião, foram eleitos delegados Acácia Batista, Elson Moura, João Diogenes, Eurelino Coelho, Gean Santana e Jucelho Dantas. A professora Reinalda Oliveira foi indicada delegada pela diretoria. Os observadores são: Antônia Almeida, Afonso Mancuso e Rosevaldo Ferreira.
Primeiro dia do 46º Congresso
Na fala de abertura, Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, pontuou a necessidade de todos saírem fortalecidos do encontro para enfrentar os próximos desafios. “Estamos nas terras de Chico Mendes, na Amazônia acreana, nesse lugar de enormes contradições, conflitos, desigualdades, mas também marcado por grandes lutas e resistência. Temos que enfatizar a importância desse congresso em um contexto de aprofundamento dos ataques a florestas e, em especial aos povos originários. É impossível começar esse congresso sem lembrar o genocídio do povo Yanomami. A resistência desses povos é um exemplo de luta”, ressaltou.
Nedina Luíza
Yawanawa, representante do Movimento Indígena do Acre e professora indígena,
contou que após anos de políticas de ataques aos direitos das e dos indígenas,
esse momento é de esperança. "Tivemos um governo que retirou recursos das
universidades. Agora, estamos vivendo um momento de esperança nesse novo
governo, que nos convidou, a sermos protagonistas dos nossos órgãos, como a Funai,
Sesai, e com a própria criação do Ministério dos Povos Indígenas. Estamos
juntos com vocês na mesma luta”, disse.
Também houve falas de Dercy Telles, líder
seringueira e a primeira mulher a presidir o Sindicato dos Trabalhadores Rurais
de Xapuri (AC), Amanda Dornelles, do Movimento pela Universidade Popular (MUP),
Paulo Barela, representante da CSP-Conlutas, e
de Letícia Mamed,
presidenta da Adufac SSind.. A mesa de abertura foi
composta ainda por Amauri Fragoso e Regina Ávila, 1º tesoureiro e secretária-geral
do ANDES-SN, respectivamente; e José Sávio Maia, 1º
vice-presidente da Regional Norte I do Sindicato
Nacional. Diversos
representantes de entidades, movimentos sociais, indígenas e estudantis também estiveram
presentes.
Após a abertura,
foi realizada a plenária de instalação, com aprovação do regimento, do
cronograma e da pauta do 41º Congresso do ANDES-SN. Depois houve um ato, a exibição de vídeo com a
retrospectiva de luta do ANDES-SN no ano de 2022 e
a apresentação do
grupo Cantos e Encantos Yawanawa, composto por mulheres do povo Yawanawa,
originárias da Terra Indígena do Rio Gregório, todas elas professoras indígenas
formadas pela Ufac.
Durante a
abertura, houve ainda o lançamento da edição 71 da Revista Universidade e
Sociedade e também foi instalada a Comissão de Enfrentamento
ao Assédio, que contará com as diretoras do Sindicato
Nacional, Zuleide Queiroz e Sueli Pinheiro, e o diretor Fernando Correia.
Compõem ainda a comissão João Lima e Silvane Chaves, ambos da Adufac SSind. Foi realizado, ao
final, um ato contra o feminicídio da estudante de Jornalismo da
Universidade Federal do Piauí (Ufpi), Janaína da Silva Bezerra,
ocorrido no dia 27 de janeiro.
Unidade
na luta e revogação das contrarreformas
Os
participantes da Plenária Conjuntura e Movimento Docente analisaram as lutas
travadas pelo ANDES-SN no último período e a derrota da extrema-direita nas
urnas. Os desafios após a eleição do novo governo e a necessidade de continuar
a ocupar as ruas na defesa da Educação e dos direitos da classe trabalhadora
foram amplamente debatidos pela categoria. Muitas falas apontaram a importância
da unidade na luta dos trabalhadores para enfrentar a extrema-direita e vencer
o bolsonarismo nas ruas. Também foi registrada a necessidade de avançar nas
conquistas de direitos e o empenho pela revogação das contrarreformas
trabalhista e da previdência.
Ainda
foi destacada a importância da desmilitarização do governo, da punição dos
responsáveis pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro, bem como demais ataques
aos povos indígenas, população LGBTQIA+, negras e negros. “Sem anistia!”, foi a
palavra de ordem entoada durante vários momentos da plenária.
O apoio à luta dos povos originários e a necessidade de o Sindicato Nacional intensificar as ações e reflexões sobre o ecossocialismo e em defesa dos povos, das águas e das florestas, dos recursos naturais e contra a exploração do Capital também estiveram presentes nas intervenções. Não ficou de fora da pauta a discussão sobre a permanência da filiação ou não do ANDES-SN à CSP-Conlutas.
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