Diante do aumento no número de casos de Covid-19, diretoria da Adufs suspende a confraternização de final de ano
01/12/2022
O aumento no número de casos de Covid-19 no
país e a grande capacidade de modificação do vírus, uma das mais recentes mutações
é a linhagem BQ.1, exigem precaução. Em função dos riscos da atual conjuntura
sanitária do país, principalmente da Bahia, a diretoria da Adufs decidiu suspender
a confraternização de final de ano agendada para o dia 10 de dezembro de 2022. As
(os) diretoras (es) da Associação lamentam interromper a programação festiva
tão aguardada pela categoria, mas entende ser esta a decisão acertada para o
momento. Assim que houver mudanças positivas neste cenário, a diretoria irá se
reunir a fim de discutir uma nova data, em 2023, para a realização da festa.
Conforme dados da Secretaria Estadual da
Saúde (Sesab), divulgados no dia 26 de outubrodeste ano, foram seqüenciadas 128 amostras
coletadas em outubro e novembro deste, sendo que a BQ.1 representa 32%
deste total. Ainda segundo informação do órgão do governo, divulgada às 17h17
de quarta-feira (30), a Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 1.565 novos casos
confirmados de Covid-19, uma taxa de crescimento de +0,09%, e dez óbitos. Além
disso, para este mesmo período, foram registrados 6.052 casos ativos da Covid-19. Estes dados representam
notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em
Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases
de dados do Ministério da Saúde até quarta-feira (30). Também de acordo com dados
da Sesab, atualizados às 9h30 desta quinta-feira (1º) a taxa de ocupação da
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto é de 74% e, da pediátrica, 35%. Já as
taxas de ocupação das enfermarias adulto e pediátrica somam 58% e 90%,
respectivamente. Veja o Boletim Epidemiológico divulgado no dia 30 de
novembro.
Desde quando começou a pandemia, Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna
e Camaçari são as cinco cidades baianas com mais casos confirmados. Em Feira de
Santana, o número de pacientes internados com a Covid-19 aumentou de nove casos,
na última segunda-feira (28/11), para 16, na terça (29/11), de acordo com o último
Informe Epidemiológico Diário. O Informe foi divulgado pela Secretaria
Municipal de Saúde no dia 29 deste, quando 396 exames foram confirmados para a
doença. Aguardam o resultado do Laboratório Central (Lacen) 52 testes.
Importância da vacinação
Mediante o aumento no número de casos de
Covid-19, o governo estadual publicou um decreto que estabelece a
obrigatoriedade do uso de máscaras. A medida entrou em vigor na terça-feira (29/11),
em todo o território baiano. De acordo com este documento, o uso de máscaras
voltará a ser obrigatório em transportes públicos, tais como trens, metrô,
ônibus e ferry boat, e seus respectivos locais de acesso, como estações de
embarque; em salões de beleza e centros de estética; em bares, restaurantes,
lanchonetes e demais estabelecimentos similares; em templos para atos
religiosos; em escolas e universidades; em ambientes fechados, tais como
teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres.
Diante do crescimento de casos da doença, é
imprescindível que além da testagem, isolamento de casos positivos e uso de
máscaras, a população complete o esquema vacinal. Lamentavelmente, na Bahia, mais de seis milhões de pessoas não se vacinaram ou estão com o
esquema vacinal incompleto, conforme divulgado pela Secretaria Estadual da
Saúde, na quarta-feira (30). Das 12.732.254
pessoas acima de 12 anos no estado aptas à imunização, 6.215.782 ainda precisam
se imunizar. Conforme a Sesab, até às 16h de quarta-feira (30), 11.735.329 pessoas, público de 12 anos ou mais, vacinaram-se com a primeira dose, 10.890.150 com
a segunda ou dose única, 7.550.972 com a
dose de reforço e 2.693.852 com o
segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.074.578 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 745.753 já tomaram também a segunda dose.
Do grupo de 3 a 4 anos, 64.878 tomaram a
primeira dose e 25.536 já tomaram a
segunda dose. Do grupo de 6 meses a 2 anos, 1.052
tomaram a primeira dose.
Ao optar por não se imunizar, o indivíduo coloca a saúde
de toda a sociedade em risco. A vacina não só impede a circulação do vírus,
como protege aqueles que não podem se vacinar. Portanto, a vacinação, antes de
ser uma escolha individual, deve ser pensada como uma atitude de proteção
coletiva. Viva ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à vacinação!