Bolsonaristas intensificam ataques às comunidades universitárias às vésperas do 2º turno
27/10/2022
Apoiadores de Jair Bolsonaro intensificaram
os ataques às universidades públicas e suas comunidades. Estudantes, docentes,
técnicas e técnicos, bem como as próprias instituições de ensino públicas têm
sido alvos constantes da extrema-direita desde que Bolsonaro assumiu, em 2019.
No entanto, nesta semana, houve uma escalada de atos violentos, registrados em
diversos estados do país.
O deputado Federal do Rio Grande do Sul, Bibo
Nunes (PL), declarou o desejo de que estudantes da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM) fossem “queimados vivos”. Em Feira de Santana (BA), no
intervalo de 10 dias, bolsonaristas protagonizaram três episódios de violência
e ameaças na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). No dia 19 deste
mês, o DCE da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) tomou conhecimento de
ameaças contra estudantes, docentes e técnicos e técnicas da universidade,
compartilhadas em um grupo de bolsonaristas no Whatsapp. Segundo informações repassadas
ao DCE, um dos participantes sugeriu a realização de um ato político armado
para intimidar a comunidade universitária. Na mesma conversa, outras postagens
faziam chacota dos trabalhadores e das trabalhadoras do estado, expressando o
caráter de ódio de classe que alimenta o fascismo.
Em nota, a diretoria do ANDES-SN manifestou
sua preocupação com a escalada da violência e também sua solidariedade à
comunidade acadêmica das universidades. “Não vamos arrefecer a luta e no dia 30
de outubro vamos VOTAR EM LULA PARA DERROTAR BOLSONARO NAS RUAS E NAS URNAS”,
ressalta a Francieli Rebelatto, 2ª secretária do ANDES-SN.
Fonte: ANDES-SN, com edição.