O atentado à democracia e à livre
manifestação da expressão na Uefs por apoiadores do governo fascista de
Bolsonaro foi repudiado por vários sindicatos, CSP-CONLUTAS e associações do
país. Alguns mandatos políticos também se posicionaram. Moções, notas e
matérias publicadas nos seus sites deram ainda mais visibilidade ao caso,
expondo a intolerância e a violência dos grupos de extrema-direita.
Paralelamente, os documentos manifestam solidariedade a toda a comunidade
acadêmica. Uma faixa colocada pela diretoria da Adufs no pórtico da Uefs com a
mensagem Fora, Bolsonaro foi motivo para a presença de homens armados na
instituição e invasão ao prédio da Reitoria.
As moções, notas e matérias reforçam que a
Uefs não está sozinha. Ao contrário, as diversas entidades representativas das
(os) trabalhadoras (es) e os mandatos comprometidos com as lutas populares estão
juntos com a comunidade acadêmica, firmes e fortes na defesa inegociável da
democracia e da Uefs. Historicamente, as universidades são foco de resistência
aos governos autoritários e ditatoriais. Na Uefs, não é diferente. Portanto,
atitudes intimidatórias, agressivas e desmandos autoritários não irão arrefecer
o enfrentamento aos retrocessos desses grupos, que vociferam o ódio à
pluralidade de ideias e aos que defendem uma política diferente do projeto de
Bolsonaro e seus aliados.
As entidades também registraram que além dos
riscos que o governo Bolsonaro representa ao Estado Democrático de Direito, as
(os) trabalhadores (es) conviverão, ao longo dos anos, com as consequências da
herança maldita deixada pela sua gestão, como a Reforma da Previdência, que
acabou com o sonho de milhares de pessoas um dia se aposentar; a volta
crescente da fome, da pobreza e do machismo; queda da renda das famílias;
desemprego; crimes contra negros e pobres; LGBTQIAP+fobia, destruição das
políticas ambientais; massacre de indígenas; cortes no orçamento do setor
público; desfinanciamento das políticas sociais; entre outras mazelas.
Diante das ameaças que o governo federal
representa para a vida da população brasileira e pensando nas perspectivas para
o futuro, as entidades, nos documentos de apoio à Uefs, convocam o conjunto da
população à luta para derrotar Bolsonaro nas ruas e, no próximo domingo (30),
nas urnas, elegendo Lula presidente. Ainda é feito uma alerta sobre a
importância de, mesmo após as eleições presidenciais, manter a mobilização
contra outra herança de Bolsonaro: o bolsonarismo. O final deste governo não
será suficiente para arrefecer a organização política e partidária que ganhou
evidência no país após a eleição do atual presidente.
Apoio de mandatos
O apoio à liberdade de manifestação do
pensamento e aos valores republicanos vieram de Jhonatas Monteiro (PSOL),
vereador de Feira de Santana. Usando espaço na Tribuna da Casa Legislativa, o
edil também condenou as práticas dos grupos de extrema-direita e exigiu a
responsabilização dos envolvidos.
Também prestaram solidariedade o deputado
estadual Hilton Coelho (PSOL) e o candidato ao governo da Bahia pelo Partido
dos Trabalhadores (PT), Jerônimo Rodrigues.
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