12/12: Comunicado sobre a festa da Adufs
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Centenas de docentes e estudantes das quatro universidades estaduais da Bahia saíram em caminhada pela Avenida Paralela, em Salvador, rumo ao Centro Administrativo da Bahia (CAB), para um grande protesto, na quinta-feira (15). O primeiro ponto de passagem foi a Assembleia Legislativa (AL-BA). Depois, os manifestantes seguiram para a Secretaria Estadual da Educação (SEC), onde foi impedida a entrada do carro de som e dos demais equipamentos necessários à continuidade da mobilização. Policiais Militares (PMs) ocuparam o local para garantir a ordem do governo Rui Costa, o que só reforça o caráter autoritário e truculento do seu mandato.
Durante a caminhada até a chegada ao CAB, palavras de ordem denunciaram o sucateamento da educação pública superior na Bahia e criticaram a recusa do governo estadual em dialogar com as categorias. Bandeiras, faixas, cartazes e adesivos reforçaram a reivindicação por ampliação do orçamento para as universidades, reajuste salarial, garantia dos direitos trabalhistas, respeito à autonomia universitária e políticas de permanência estudantil. Em suas falas, discentes ressaltaram o apoio à luta das professoras e professores em defesa dessas instituições.
Na quinta-feira (15), as atividades acadêmicas foram paralisadas nas quatro universidades estaduais da Bahia.
Chegada à SEC
A manobra do governo para inviabilizar o
protesto foi exposta logo na chegada dos manifestantes à Secretaria Estadual da
Educação. A PM estacionou uma viatura na entrada da área da
SEC, proibindo o acesso do carro de som, toldos e cadeiras que seriam usados
para a continuidade da mobilização. Policiais armados permaneceram no local durante
todo o dia. A passagem pelo gradil que dá acesso ao órgão também foi bloqueada
e ocupada pelos oficiais.
A entrada dos equipamentos e itens do ato público ao local só foi permitida por conta da pressão e força do movimento, que através do Fórum das ADs contatou, por algumas vezes, representantes do governo. Inicialmente, membros da equipe de Rui Costa alegaram que qualquer atividade no espaço requer solicitação anterior, exigência que, até então, nunca havia ocorrido.
À tarde, após montagem dos toldos, os presentes reuniram-se para uma conversa. Membros do
Fórum das ADs resgataram o histórico de lutas do movimento docente nos
últimos 20 anos, a exemplo das mobilizações e greves que resultaram na construção e aprovação do
Estatuto do Magistério Superior, revogação da Lei nº 7176/97, reajustes
salariais, entre outras conquistas. A intransigência do governo Rui Costa com o movimento docente e o descaso deste com as universidades estaduais também foram registrados nas falas.
Os representantes das (os) discentes também se pronunciaram, dando contribuição ao debate. A categoria queixou-se dos problemas relacionados à política da assistência e permanência estudantil nas instituições, como a falta de estrutura nos restaurantes e residências universitárias e o Programa Mais Futuro. Segundo as (os) alunas (os), o programa é carente de reformulação, ampliação, publicação de novos editais e o valor das bolsas é pequeno para todas as demandas. Somado a isso, há a imposição de metas de rendimento que ignoram diversas demandas específicas das universidades estaduais, tornando-o meritocrático e produtivista.
Acordo descumprido
Os estudantes solicitaram ao governo
estadual, via email, o agendamento de uma reunião para tratar sobre o Programa
Mais Futuro. Na SEC, o Fórum das ADs, através de contato telefônico, tentou mediar o encontro, cobrando
resposta dos gestores. O representante da SEC que
atendeu ao Fórum comprometeu-se a marcar um encontro entre os discentes e a
chefia de gabinete da Secretaria com o objetivo de discutir a pauta. No
entanto, até então, a reunião não foi agendada.
O Fórum das ADs avaliou o ato público como positivo, pois reuniu centenas de professoras, professores e estudantes em torno da defesa das quatro universidades estaduais da Bahia. A imprensa também deu visibilidade à mobilização. Representantes de alguns partidos políticos também estiveram presentes.
No final do mês deste mês, completam 1.000 dias de interrupção, por parte do governo Rui Costa, da Mesa de Negociação Permanente. A última reunião ocorreu no dia 7 de novembro de 2019. A mesa foi um dos acordos de greve estabelecido entre o governo e os professores naquele ano, como um canal de diálogo.
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