12/12: Comunicado sobre a festa da Adufs
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Manifestantes reforçaram a importância da unidade na luta contra Bolsonaro
Falas duras contra os questionamentos e as ameaças
antidemocráticas de Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro marcaram o ato público
realizado em frente à Prefeitura de Feira de Santana, na quinta (11). Os
manifestantes também destacaram que associada ao desemprego, à violência e aos
cortes na saúde e educação, a carestia provocada pelo presidente avança e impõe
aos brasileiros, principalmente aos mais pobres, um quadro generalizado de
penúria.
Os ataques que tentam deslegitimar as
eleições de 2022, por meio do uso das forças armadas, das fake news e da
desinformação, e ameaçam as instituições e o estado democrático de direito,
duramente conquistado pelas lutas populares, são o anúncio de um golpe. Os 21
anos de ditadura no Brasil - marcados por tortura, violência extrema, mortes,
censura, ausência de direitos humanos, precarização do trabalho, corrupção,
fragilidade da saúde e educação pública, entre outras mazelas trazidas pelos
militares a partir do golpe de 1964 – devem ficar no passado. Permitir que
Bolsonaro tumultue o processo eleitoral por medo de derrota nas urnas e da
possibilidade de ser preso por conta das denúncias que envolvem o seu mandato é
um grande prejuízo à história. Retrocessos autoritários não podem ser
tolerados, conforme reforçado nas falas dos que se manifestaram.
Diante
da urgência em dar respostas a mais essa investida autoritária, foi uníssono nas
falas do protesto de quinta-feira (11) que o combate ao governo Bolsonaro deve
vir das urnas e das ruas, através da luta classista e unificada. Para reforçar
o compromisso coletivo, alguns dos presentes à manifestação leram a “Carta às
brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!”,
além do “Manifesto da Classe Trabalhadora”. O primeiro documento é uma
iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), diante
dos recorrentes ataques do presidente contra as urnas eletrônicas. É inspirado
na Carta aos Brasileiros, de agosto de 1977, que teve grande importância no
enfrentamento do regime de exceção. O Manifesto, produzido pela CSP-CONLUTAS e pela
Intersindical: instrumento de luta e organização da classe trabalhadora, também
reforça o posicionamento contrário às ameaças golpistas do presidente e por
eleições livres.
Outras pautas do protesto
A manifestação ainda exigiu a garantia de
direitos sociais e repudiou o desemprego, a violência, principalmente contra
negros, mulheres e pobres, a fome e os cortes na saúde e educação. O
desinvestimento na educação, inclusive, deve inviabilizar o funcionamento de diversas instituições federais de ensino, como
é o caso de 17 universidades, que correm o risco de ter de parar as atividades
a partir de setembro.
O aumento da insegurança alimentar também
preocupa. Um levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e
Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), divulgado este ano, mostra
que a continuidade do desmonte de políticas públicas, o aumento das
desigualdades sociais e o segundo ano da pandemia da Covid-19 tornou
a insegurança alimentar ainda mais presente entre as famílias brasileiras.
Conforme a pesquisa, o número de domicílios com pessoas passando fome saltou de
19,1 milhões, em 2020, para 33,1 milhões, no ano de 2021. Ao mesmo tempo, a
renda média do trabalhador caiu 5,1% em 12 meses. No mesmo período, o preço da
cesta básica aumentou até 26,46%.
Ainda foram defendidas, de forma veemente, que
além da derrota do governo Bolsonaro é necessária a derrota do bolsonarismo,
que simbolizam um sistema machista, misógino, racista e LGBTQIAP+fóbico.
Pautas locais
O protesto de quinta-feira (11) foi espaço
para reivindicação das pautas das categorias junto ao governador Rui Costa e ao
prefeito Colbert Martins. Tanto em nível estadual quanto em nível municipal,
são constantes a retirada de direitos garantidos por lei aos trabalhadores, a
exemplo da reposição inflacionária; e o uso da força policial para repressão às
mobilizações históricas em defesa da carreira.
A manifestação em frente à Prefeitura fez parte do Dia Nacional de Mobilização Fora Bolsonaro: em defesa da democracia e por eleições livres, direitos sociais, contra a violência, o desemprego e a fome, realizado em todo o país. Em Feira de Santana, o protesto foi organizado pelo Movimento Juntos pelo Brasil Contra o Fascismo em Feira de Santana. A diretoria da Adufs compõe o grupo e participa ativamente da construção e da realização das mobilizações por ele organizadas.
Veja fotos e vídeo do protesto no Facebook e no Instagram da Adufs.
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