Protesto reúne milhares em defesa da Educação e contra privatizações

17/06/2022

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Docentes de todo o país se uniram a estudantes, técnicos e técnicas, e demais categorias de servidores e servidoras no ato "Ocupa Brasília", na capital federal, na terça-feira (14). Mais uma vez, manifestantes foram às ruas contra os cortes na educação, contra a privatização das estatais e em defesa dos serviços públicos. O protesto reuniu cerca de 5 mil pessoas e também cobrou resposta à pergunta “Onde estão Bruno Pereira e Dom Phillips?”, servidor da Funai e jornalista, respectivamente, que estão desaparecidos na Amazônia, desde 5 de junho.


Servidores da Funai, que estão em greve pela exoneração do presidente do órgão, Marcelo Xavier, se juntaram ao ato com cartazes e faixas cobrando justiça por Bruno e Dom e respostas do governo e do Congresso Nacional. Diversas representações de movimentos estudantis e sindicais fizeram uso da palavra na concentração, enquanto, dentro do Congresso Nacional, ocorria uma audiência pública com o tema “Retrocessos Econômicos, Sociais e Ambientais do Governo Federal”. Milton Pinheiro, presidente em exercício do ANDES-SN, representou a entidade na audiência e falou da miséria, desemprego e fome que a população brasileira, em especial aqueles e aquelas que moram nas periferias, negros e negras, vem sofrendo.


Na sequência, os manifestantes subiram a Esplanada dos Ministérios, em direção ao Ministério da Educação (MEC). Com faixas, cartazes e palavras de ordem, chamaram a atenção para as pautas do “Ocupa Brasília” e para o desmonte da educação e da ciência e tecnologia públicas e para o risco de fechamento das universidades, institutos federais e cefets, caso o orçamento da Educação não seja recomposto.  

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