Diante da cobrança dos docentes, Administração Central da Uefs recomenda o uso de máscara de proteção facial

17/05/2022

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A reivindicação dos professores de remeter a decisão sobre o uso de máscara de proteção facial ao Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Uefs resultou na apreciação da pauta por este colegiado. Após reunião, realizada no dia 11 de maio, foi publicada a Resolução nº 042/2022, recomendando a utilização da máscara adequada às condições de biossegurança para a realização de atividades de ensino presenciais nas dependências da universidade e extra-campus.

 

Ainda conforme a Resolução nº 042/2022, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no último sábado (14), a “obrigatoriedade do uso da máscara poderá ser definida pela Reitoria, ouvidos o Comitê Emergencial para o Enfrentamento da Crise da Covid 19 e o Comitê de Retomada das Atividades Presenciais para todos os ambientes, ou para ambientes e atividades específicas, com base em dados epidemiológicos e riscos de infecção.” O ato normativo altera o artigo 9º da Resolução Consepe 126/2021, que dispõe sobre a realização de atividades acadêmicas presenciais na universidade, em conformidade com os requisitos de biossegurança para o coronavírus.

 

Remeter ao Consepe a decisão sobre o uso das máscaras para a realização de atividades presenciais na Uefs foi um encaminhamento dos professores, feito em assembleia realizada no dia 19 de abril.  Na ocasião, os que se manifestaram pontuaram que antes de uma decisão definitiva ser tomada, seria necessária a apreciação da pauta pelo Conselho Superior para que, nos Conselhos Departamentais e Colegiados, fosse amplamente discutida, considerando os posicionamentos e especificidades levantados pela maioria. Para a categoria, o anúncio da Administração Central, no dia 14 de maio, tornando facultativo o uso de máscaras nos ambientes acadêmicos e administrativos da Uefs, foi atropelado. Os docentes também avaliaram que diante da não-obrigatoriedade, a retirada do equipamento de proteção em ambientes como a sala de aula se torna inevitável, considerado um risco para docentes com comorbidades e/ou que têm filhos/as ainda não vacinados/as.

 

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