Protesto contra o governo Bolsonaro marca o 1º de maio

04/05/2022

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Trabalhadores reafirmaram a unidade na luta contra o governo Bolsonaro

Trabalhadores rurais e urbanos, além de estudantes, realizaram um ato político-cultural na praça da Matriz, em Feira de Santana, para marcar o Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora, lembrado no dia 1º de maio. Em suas falas, rechaçaram os flertes do presidente Jair Bolsonaro com o autoritarismo e as ameaças à democracia; a carestia que agrava a situação de fome e miséria da população, principalmente dos mais pobres e setores oprimidos; os altos índices de desemprego e informalidade; a inflação; o achatamento salarial dos trabalhadores; o racismo, entre outros ataques impostos pela política econômica ultraliberal do governo federal e que favorece apenas a elite econômica do Brasil. 

 

Ao se pronunciar, Elson Moura, diretor da Adufs, destacou a importância da unidade dos trabalhadores, respeitando a independência e a autonomia de classe, para lutar contra a precariedade das condições de vida e contra a atuação dos governos. “O Dia 1º de Maio é um momento para lembrar o compromisso histórico dos trabalhadores de destruir as relações sociais que nos exploram. Essa missão histórica pode ser concretizada na luta cotidiana por salário, direitos e pela construção de um projeto político alternativo e independente para o Brasil”.

 

Sem esquecer dos problemas do município e da conjuntura internacional, o professor acrescentou: “Quando o prefeito de Feira de Santana agride covardemente professores em luta, são os trabalhadores do mundo que estão sendo agredidos. Na guerra entre Rússia e Otan, na Ucrânia, são os trabalhadores do mundo que estão morrendo. A luta dos trabalhadores é internacional”!.


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