Movimento Docente entrega pauta de reivindicações a representante do governo ao fim de Aula Magna na UEFS

07/03/2022

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Nesta segunda (7), representantes do sindicato docente abordaram o representante do governo na Aula Magna da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Marcius Gomes, que é coordenador executivo de Programas e Projetos Estratégicos da Secretaria da Educação do Estado (SEC),  para solicitar um encontro de negociação com o governo do Estado.

Na ocasião, os/as docentes entregaram a pauta de reivindicações protocolada em dezembro de 2021 ao coordenador e fez um apelo pelo fim do descaso do governador Rui Costa que se nega a negociar com a categoria. Ao entregar o documento nas mãos de Marcius Gomes, o diretor Elson Moura, enfatizou a necessidade de dialogar com o governo diante do rompimento unilateral que forçou o encerramento das negociações em 2019: "Essa pauta vocês já conhecem, o que nós queremos é uma intermediação do diálogo para que nesta quarta (9), quando estaremos na Secretaria de Educação (SEC) para um ato, sejamos recebidos para dialogar sobre os pontos de pautas que estão atualizados neste documento. O nosso objetivo é negociar", afirmou o professor da UEFS.

O então representante do governo, Marcius Gomes, recebeu o documento e afirmou que o governo está disposto ao diálogo, afirmação que não tem se comprovado diante das últimas reivindicações, mas que pode ser revertida nesta quarta (9) quando o Fórum das ADs estará reunido na capital baiana para a realização de protestos. Um ato público em frente à Secretaria Estadual da Educação (SEC), pela manhã, e na  Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) com ida a gabinetes de deputados, à tarde, em Salvador, será realizado no dia 9 de março. 

A ausência do secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues, na Aula Magna, causou estranhamento mas não surpresa, tendo em vista que o também professor da UEFS, desde que assumiu a pasta, se nega a encontrar seus colegas, compactuando com o viés autoritário do seu governador. A categoria está mobilizada e deve intensificar os protestos nas próximas semanas para assegurar os direitos dos/das docentes e barrar o processo de precarização das relações trabalhistas.

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