Governo não atende reivindicações e greve da PM baiana continua

07/02/2012

A greve na polícia militar perdura uma semana mesmo diante da forma truculenta com que o governo estadual vem tratando o movimento. Bem ao seu estilo, conhecido do Movimento Docente em duas greves, primeiro descaso e enrolação. , quando a greve é deflagrada, diz não negociar. Faz propagandas enganosas e quando a categoria mostra sua firmeza e coerência na defesa de suas reivindicações, então o governo começa a negociar, mesmo repetindo que se trata apenas de “conversas”. Depois tenta levar a greve ao desgaste quando nas audiências, além de não apresentar contrapropostas que avancem a negociação, trata o movimento desrespeitosa e autoritariamente.

Com a PM não está sendo muito diferente. Desde o início, o Governo vem minimizando as manifestações e evitando as negociações com o comando da greve, que reivindica a anistia dos grevistas e o pagamento da gratificação por atividade de políciaOs PMBA têm um dos piores salários do país, trabalham em péssimas condições, além de não receberem adicionais, como de periculosidade e auxílio-acidente.

 Em reunião ampliada, a diretoria da Adufs, na manhã de ontem (06), decidiu divulgar uma Nota Pública (ver aqui) em solidariedade ao movimento. O texto destaca o caráter autoritário e intransigente do governo Wagner com o funcionalismo público e sua política de sucateamento dos serviços públicos. A CSP –Conlutas BA também se posicionou quanto a greve divulgando uma Moção de Apoio. Leia aqui.

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