Entidades do funcionalismo público discutem construção de Greve Unificada para o início de 2022

05/01/2022

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Em resposta ao anúncio do Governo Bolsonaro sobre reajuste no salário de policias federais, apresentado durante a Comissão Mista de Orçamento (CMO) na terça-feira (21), representantes do ANDES-SN, em conjunto com a Fasubra, Fonasefe, Sinasefe e outras entidades representantes das servidoras e servidores públicos, se reuniram, de forma virtual, na tarde da última quarta-feira (29) para debater sobre a necessidade da construção de uma greve geral do funcionalismo público já no primeiro trimestre de 2022.
 
David Lobão, presidente do Sinasefe, destacou sobre a importância da unidade para planejar uma paralisação contra a desvalorização das outras categoriais, que também aguardam receber um reajuste “Todas as servidoras e todos os servidores públicos estão com a perda salarial alta. A maioria está sem reajuste desde 2017, com perdas que ultrapassam 50%. Nós achamos que todos nós merecemos a reposição salarial, queremos que seja para todos e todas, porque nós sofremos com inflação”, ponderou.
 
Rivânia Moura, presidenta do ANDES Sindicato Nacional, chamou a atenção para a importância de discutir esse momento, reunindo diversas seções sindicais do funcionalismo público, tratando deste assunto. “Quando falamos de reposição salarial, estamos falando de qualidade de serviço prestado, da condição que esse serviço chega ao público. Esse movimento também é uma pauta em defesa do serviço público e é por isso que estamos discutindo esse tema ainda em 2021 para que iniciemos 2022 com nossas deliberações acertadas”, disse.

 

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