15/09: Inscrições abertas para a 5ª Volta da UEFS
Como vai funcionar?A partir do dia 15/09 – o sistema estará aberto para pré-inscrição (cadastro dos dados) no site da Races.De 16 a 19/09 – você deve levar 5kg de alimentos (arroz ou ...
O XIV Encontro dos Docentes das Ueba foi encerrado na última sexta (26).
Após três dias de discussões intensas o XIV Encontro dos Docentes das Universidades Estaduais da Bahia foi encerrado na última sexta (26) com a elaboração do relatório sistematizado sobre as ações que devem se seguir no ano de 2022. Para cada eixo de discussão - Salário, Financiamento, Política de Retiradas de Direitos e Contrarreformas e Autonomia - foram construídas propostas de pautas e reivindicações que serão priorizadas pelo Movimento Docente (MD) das quatro universidades estaduais.
No eixo Salário, apresentado pela Adufs, o principal encaminhamento é a luta pela recomposição salarial. Por conta das perdas salariais em decorrência da falta de reposição inflacionária, o MD deve reivindicar a reposição dos anos 2015 a 2021. Através da proposta de intensificação das campanhas de mídia, seriam feitas denúncias dos prejuízos, mostrando como o governo tem condições de fazer o reajuste em 2021, embora se negue sistematicamente a reconhecer e assegurar os direitos dos/das docentes.
Entre as propostas de
ações, além de campanha de mídia para ampliar a visibilidade sobre o tema,
estão previstas mobilizações articuladas com entidades do funcionalismo público
e solicitações de audiências públicas na Assembleia Legislativa da Bahia.
O eixo Financiamento, abordado pela Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), a reivindicação é para destinação de 7% da Receita Líquida de Impostos (R.L.I.) com revisão do percentual a cada dois anos, sendo o novo orçamento sempre superior ao executado no ano anterior. Além de respeito a autonomia universitária na execução do orçamento aprovado. Diante dos desafios impostos pela pandemia e o ensino remoto, a pauta de reivindicações também incluirá a elaboração de uma política de inserção digital docente (indenização) para aquisição de equipamentos e tecnologias, tendo em vista que os docentes financiaram com seus próprios salários equipamentos e internet durante o ensino remoto.
A ampla divulgação dos arrochos e cortes orçamentários promovidos pelo governo de Rui Costa está prevista entre as ações voltadas para este eixo. E mais: as Asssociações Docentes devem cobrar de cada universidade informações sobre previsão e execução orçamentária; um observatório para acompanhamento da execução orçamentária de cada instituição também será criado.
No eixo Política de
Retiradas de Direitos e Contrarreformas, cuja discussão foi impulsionada pela
Associação dos Docentes da Universidade do Sudoeste da Bahia (Adusb), a pauta
deve incluir reivindicações em torno das Emendas Complementares com as regras
previdenciárias de transição para servidores/as antigos/as com pedido de revogação
da EC26/2020 e da EC27/2021; revogação da contrarreforma da previdência de Rui
Costa; reivindicação de delimitação de prazos sobre tramitação de processos
diversos como o de progressão, promoção, mudança de regime de trabalho,
insalubridade, aposentadoria e a garantia de não alteração do Estatuto do
Magistério Superior assegurando, assim, os direitos adquiridos.
O
estímulo à formação de Fóruns de Saúde do/a Trabalhador/a, com representação
dos distintos segmentos, no âmbito das UEBA; Participação e/ou fomento à
implantação de Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador/a (CISTT);
promoção de debates regulares entre diversos sindicatos (setor público e
privado) e entre docentes das UEBA; e a intensificação da luta contrária à
aprovação da PEC 32 são algumas das ações que devem ser colocadas em prática
para consolidação deste eixo na Pauta 2022. Estes encaminhamentos são o
resultado de uma produção conjunta elaborada pelo Grupo de Trabalho de
Políticas de Seguridade e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) da Adufs e
apresentada no Encontro.
Já
no eixo Autonomia, discutido pela Associação dos Docentes da Universidade
Estadual de Santa Cruz (Adusc), a principal reivindicação é a defesa da
garantia da autonomia universitária das UEBA, conforme art. 207 da Constituição
e o Estatuto do Magistério Superior. A pauta deve incluir ainda o enfrentamento
à não liberação de docentes para cursos em outros países, com alegações de que
a liberação ficaria condicionada à suspensão salarial e/ou ao não
reconhecimento da licença sabática; supressão da lista tríplice do Estatuto do
Magistério Superior, em favor da nomeação do mais votado ou mais votada para
eleição de Reitoria realizada por cada Universidade; e avanços na democracia
interna, com eleição universal para todos os cargos da gestão universitária.
Entre as ações encaminhadas estão uma análise minuciosa política e jurídica do sistema RH; reforçar a autonomia didático-científica frente aos ataques do governo federal nas universidades; analisar o impacto do fim das procuradorias jurídicas nas universidades e combater a instrumentalização dos docentes para operar os comandos no SEI.
Os
próximos passos após o Encontro são a elaboração de uma proposta que deve ser
remetida às bases através de assembleias para avaliação e construção da pauta
de reivindicações 2022. A construção coletiva da pauta por meio de consulta
recorrente à base é uma tradição do MD que reconhece em cada docente um
componente indispensável para ampliação dos debates e fomento de reflexões
críticas acerca do desenvolvimento contínuo do movimento.
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