Plantões do Jurídico no mês de julho ocorrerão no formato remoto
Na próxima terça-feira, 08 de julho, o plantão da Assessoria Jurídica será no formato remoto. Em virtude do recesso do semestre, os demais plantões também serão realizados nesse ...
Um dia nacional de greve dos servidores
públicos contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 32/20), conhecida como
Reforma Administrativa, pelo Fora Bolsonaro e em defesa dos serviços públicos
marcou essa quarta-feira (18). Em Feira de Santana,
o protesto, que teve ampla cobertura da imprensa local, ocorreu em frente ao
Centro de Distribuição da agência dos Correios. Na capital baiana, os
manifestantes concentraram-se na Praça do Campo Grande e seguiram até a Praça
Castro Alves. Os professores da Uefs dividiram-se nos atos públicos realizados
nas duas cidades. Trabalhadores com outros vínculos profissionais, movimentos
sociais e partidos políticos também colaboraram com o processo de construção da
atividade e marcaram presença nas ruas.
A ocupação das vias públicas é um dos mecanismos
da luta para ampliar ainda mais o diálogo com a população e reforçar o convite para
unir-se ao enfrentamento ao governo corrupto e genocida de Jair Bolsonaro. Nas
falas dos professores da Uefs e de alguns manifestantes, a unidade entre as
diversas categorias de trabalhadores e a mobilização do povo brasileiro foram
os meios apontados para tentar barrar o projeto criminoso do governo federal, dissimulado
na PEC 32. Entre as consequências da aprovação desta Proposta de Emenda
Constitucional estão a transferência de recursos públicos para a iniciativa
privada; a destruição e privatização do serviço público oferecido para toda a população
do país; bem como o ataque aos direitos previstos na relação jurídico/funcional
entre o servidor e o poder público.
Ainda integram a pauta do protesto a garantia
do auxílio emergencial de, no mínimo, R$ 600, até quando durar a pandemia da
Covid-19; agilidade na aplicação das vacinas; emprego e comida; a luta contra a
privatização da Eletrobras, dos Correios e outras empresas públicas; a Medida
Provisória 1045, que prevê uma minirreforma trabalhista; além da insígnia Fora
Bolsonaro. Os manifestantes também condenaram o desmantelamento das políticas ambientais
e sociais nas diversas áreas, a exemplo da saúde e educação; os crimes contra
os indígenas e a grilagem de suas terras; mais as práticas que defendem o
machismo, racismo, a LGBTQIfobia e a intolerância religiosa. Faixas, cartazes, bandeiras
e ações nas redes sociais reforçaram os atos públicos organizados nacionalmente.
Em sua fala, Ana Karen de Oliveira, membro do
Conselho Fiscal da Adufs, lembrou que a mobilização foi realizada em frente ao
Centro de Distribuição da agência dos Correios em apoio e solidariedade à luta
dos trabalhadores desta empresa, que nessa quarta-feira (18) pararam as
atividades por melhorias das condições de trabalho, reajuste salarial, pelo fim
do sucateamento da empresa e do projeto do governo Jair Bolsonaro de entregar
os Correios para o setor privado. "São 98 mil funcionários que correm o risco
iminente de ficarem desempregados. O que as empresas querem não é assumir a
função social dos Correios, mas o lucro. Esta é a empresa estatal que chega
mais próximo de atender a todos os municípios do o país", especificou Elson
Moura, diretor da Adufs.
Elson Moura ainda ressaltou o ato público do
dia 18 de agosto como mais um momento de unidade de luta contra o estado
capitalista e o governo Bolsonaro. O sindicalista alertou sobre a necessidade
de cada categoria se fortalecer através da organização sindical ou via outras
entidades representativas para intensificar o debate político sobre o Fora
Bolsonaro, com vistas à construção de uma greve geral dos trabalhadores e
trabalhadoras de todo o Brasil. "A classe trabalhadora não pode esperar para as
eleições de 2022. A fome que castiga quase 14% dos brasileiros e o desemprego
que afeta cerca 20 milhões de pessoas não esperam pelo processo eleitoral. A
hora é agora! Precisamos parar a produção e a circulação de mercadorias e assumir
o nosso protagonismo, porque é assim que o capital sente a força da classe
trabalhadora. Precisamos resgatar a capacidade de entender esse nosso poder", alertou
o diretor da Adufs.
A mobilização ocorrida em todo o país foi
definida no Encontro Nacional dos Servidores e Servidoras, realizado em 30 de
julho, com a presença de mais de cinco mil servidores das esferas municipal,
estadual e federal, incluindo os diretores da Adufs, conforme já divulgado pela
Assessoria de Comunicação da seção sindical. Outras categorias de trabalhadores
também estiveram presentes ao encontro. Atendendo à convocação do
ANDES-SN, docentes de todo país se somaram à luta.
Em Feira de Santana, os protestos contra o
governo de Jair Bolsonaro vêm sendo discutidos e organizados pelo Movimento
Fora Bolsonaro Feira de Santana. A diretoria da Adufs, que em 40 anos de
existência nunca se furtou à luta, faz parte deste grupo.
Veja mais fotos e vídeo no
Facebook e no Instagram da Adufs.
Na próxima terça-feira, 08 de julho, o plantão da Assessoria Jurídica será no formato remoto. Em virtude do recesso do semestre, os demais plantões também serão realizados nesse ...
A secretaria do ANDES-SN divulgou na última sexta-feira (20) o Caderno de Textos do 68º Conad do Sindicato Nacional. Com o tema central "Unificar as lutas anticapitalistas: contra o colapso ...
Seguindo a tradição do calendário de lutas baiano, o Fórum das ADs junto com o ANDES-SN participou do Cortejo 2 de julho na última quarta-feira (02.07). Com o tema "Direito se cumpre", as ...
Além da Assembleia de Posse, a diretoria da Adufs também convocou para a próxima terça-feira, 08 de julho de 2025, a Assembleia Ordinária de Prestação de Contas da Gestão 2023-2025.A ...