Calamidade no Amapá continua. É preciso um programa para defender os trabalhadores e o povo pobre

19/11/2020

Foi na noite de 3 de novembro que uma subestação de energia em Macapá pegou fogo e, desde então, a população do Amapá vive as graves consequências do apagão que atingiu 14 dos 16 municípios do estado. Já são 13 dias de falta total ou parcial de energia, água, internet, alimentos, combustível e outros itens de necessidade básica.

Os governos de Bolsonaro, Waldez e Clécio mentem alardeando que o fornecimento já foi normalizado entre 70% e 80% no estado. Mas a verdade é que a situação é crítica em todos os municípios com um agravante: o pouco que foi normalizado tem sido para atender regiões ricas que concentram os ricos e poderosos.

Para a maioria da população, a situação segue de barbárie e uma forte luta por energia, água potável e comida toma as periferias de Macapá. Segundo Clodoaldo Rodrigues, da Executiva da CSP-Conlutas/AP, já foram mais de 50 protestos em muitos bairros.

“Todo dia tem manifestação. Semana passada, chegou a acontecer mais de 10 atos simultâneos. Nos conjuntos habitacionais da periferia, houve muita radicalidade e enfrentamento à PM. Tivemos uma semana de apagão completo, mas mesmo o rodízio que passou a ser implementado depois pelo governo é muito mal organizado e a reclamação é geral. Comerciantes seguem perdendo mercadoria e a população mais pobre sofre com falta de água, energia e alimentos. Não é a toa que cresce a indignação”, relatou.

Leia essa matéria completa no site da CSP-Conlutas.

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