População do Amapá está sem energia elétrica desde terça (3)

10/11/2020

Desde a noite de terça-feira (3), 13 municípios do Amapá estão sem energia elétrica após um incêndio na subestação da empresa Isolux, contratada pela União e que atende ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A situação causou uma interrupção de 250 MW de carga elétrica, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Sem o restabelecimento da energia, a população amapaense sofre com crise de desabastecimento há quase uma semana.

No sábado (7), a Justiça Federal determinou um prazo de três dias para que o apagão no Amapá seja completamente solucionado, com 100% da eletricidade restabelecida, sob pena de multa de R$ 15 milhões. Também ficou decidido que a empresa privada Isolux, responsável pela administração da subestação, deve apresentar em até 12 horas um plano de ações para o restabelecimento de serviço e que deve receber sanções contratuais. A empresa ainda não se pronunciou sobre a decisão. Segundo informações da Agência Brasil, na subestação incendiada, havia um transformador que estava parado com defeito desde dezembro do ano passado. A manutenção dos equipamentos cabe à empresa de transmissão, a Isolux.

Um dia após a sentença, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) iniciou um sistema de rodízio do fornecimento de energia. Segundo a empresa, oito municípios estão em rodízio de energia em intervalos de seis em seis horas: Macapá, Santana, Tartarugalzinho, Amapá, Calçoene, Ferreira Gomes, Porto Grande e Serra do Navio. A carga energética não é suficiente para atender a toda a população afetada, apenas a 60% dela. Moradores que participam do rodízio denunciam que há regiões onde a energia voltou por apenas 2 horas.

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