MPF pede anulação da posse de reitora da Ufersa, que ficou em último na lista tríplice

30/09/2020

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação civil pública (ACP) para anular a nomeação da atual reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Ludmilla Carvalho Serafim de Oliveira. Ela foi nomeada, em agosto, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), mesmo ficando em terceiro lugar na escolha realizada internamente na instituição. O MPF pede, também, a nomeação do professor Rodrigo Codes, primeiro colocado na lista.

A prática do presidente Bolsonaro de não indicar o primeiro nome da lista tríplice apresentada pela comunidade acadêmica e ratificada pelos conselhos universitários já se repetiu em outras instituições. De acordo com o MPF, o chefe do Executivo age com base em critérios políticos de natureza privada.

Na ação, os procuradores federais Camões Boaventura, Emanuel Ferreira e Fernando Rocha apontam que o presidente Jair Bolsonaro estabeleceu, como condição para nomeação, a não filiação partidária a partido político alvo da Operação Lava Jato. Segundo os representantes do MPF, o critério é “exclusivamente ideológico e não atende ao interesse público, pois está pautado em aspecto meramente pessoal.

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