Andes cobra ação do governo para crimes de homofobia

29/10/2012

Mais de 150 pessoas de várias Seções Sindicais marcaram presença no I Seminário sobre Diversidade Sexual do Andes-SN. Durante os dois dias de evento, os participantes debateram pontos relacionados ao tema central, como acesso e permanência na educação, mercado de trabalho, saúde pública, formação continuada e enfrentamento da homofobia na educação formal.

A próxima reunião do Grupo de Trabalho, Etnia, Gênero e Classe (GTEGC) acontece nos dias 23 e 24 de novembro, em Brasília. Na oportunidade, serão avaliados os indicativos apontados pelo Seminário para remeter a discussão à diretoria, com o objetivo de subsidiar o que será apresentado para discussão no Caderno de Textos do 32° Congresso Nacional do Andes-SN, que acontece em fevereiro de 2013, no Rio de Janeiro.

Segundo Gean Santana, 2º vice-presidente do Andes-SN e um dos organizadores do evento, o seminário teve como principal objetivo dar visibilidade para questões como a exclusão social, novas configurações sociais e saúde pública da comunidade LGBT. O diretor do Andes ainda informou que o seminário reuniu representantes de seções sindicais e conseguiu dialogar com os movimentos sociais da região, representantes do executivo municipal, defensoria pública do Estado do Ceará e movimento estudantil do Crato e Piauí.

O I Seminário sobre Diversidade Sexual do Andes-SN aconteceu na cidade do Crato (CE), nos dias 19 e 20 deste mês. O evento foi organizado pelo GTEGC do Sindicato Nacional.
 

MOÇÃO

Durante o Seminário os participantes aprovaram uma moção de repúdio à violência contra homossexuais. O texto teve como referência o caso de Daiane Almeida dos Santos, 22 anos, e Djenane Ferreira Lima, 19 anos, que foram esfaqueadas na região metropolitana de Salvador no dia 16 de outubro.

Os participantes do encontro exigem o acompanhamento do caso pela Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP) e a punição de todos os criminosos envolvidos nos assassinatos das jovens.

A moção será encaminhada à Presidência da República, ao governo do Estado da Bahia, à Secretaria da Segurança Pública da Bahia e entidades do movimento LGBT da Bahia.

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